quinta-feira, 30 de maio de 2019

O que é incompetência istmo-cervical?

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Risco de parto prematuro é um medo que assola muitas gestantes, principalmente se já ocorreu anteriormente. Uma das causas de partos prematuro é a chamada incompetência istmo-cervical (ICC). Trata-se da incapacidade do colo uterino de preservar uma gestação, mesmo sem sinais de trabalho de parto, ou seja, sem contrações normalmente no segundo trimestre ou começo do terceiro trimestre.
Image associéeNormalmente, o colo do útero tem pelo menos 30 mm de comprimento. O risco de aborto ou parto predeterminado é inversamente proporcional ao comprimento do colo do útero:
  • Menos de 25 mm: 18% de risco.
  • Menos de 22 mm: 25% de risco.
  • Menos de 15 mm: 50 % de risco.




Como a incompetência istmo-cervical é diagnosticada?


A incompetência istmo-cervical não é detectada em um exame de rotina. O diagnóstico infelizmente se faz por perdas fetais prévias e pode ser pensado nas pacientes com história prévia de cirurgia no colo do útero. A ultrassonografia transvaginal é o método mais utilizado no diagnóstico dessa patologia durante a gestação.

Existe tratamento para incompetência istmo-cervical?



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Sim. O tratamento padrão é a cerclagem. Trata-se de um reforço do colo do útero por sutura (passagem de um ponto), que não causa trauma, na altura do orifício interno do colo do útero, realizada preferencialmente entre 12 e 16 semanas de gestação. Ela também costuma ser bastante indicada no caso de mulheres grávidas de gêmeos ou mais múltiplos por causa do peso dos bebês, que pode forçar parto prematuro (antes das 37 semanas).


Como todo procedimento cirúrgico, a cerclagem apresenta riscos de complicações. A rotura das membranas amnióticas pode ocorrer durante o procedimento e isso será mais prevalente quanto maior a idade gestacional da pequena cirurgia. 

Tipos de cerclagem

Cerclagem profilática ou eletiva


Esta técnica é aplicada quando a mulher tem um histórico de várias perdas gestacionais ou nascimentos prematuros diretamente associados à incompetência istmo-cervical.

Neste caso, o procedimento é realizar uma cerclagem entre a 13ª e 16ª semanas de gravidez.

Cerclagem terapêutica ou secundária


É realizada em mulheres que não preenchem os critérios de cerclagem eletiva, mas devido ao seu histórico anterior, o médico suspeite de incompetência istmo-cervical. Elas passam por um tratamento com progesterona, e controles de comprimento cervical são realizados através de ultrassonografia.

Se a qualquer momento um colo uterino menor que 25 mm for detectado, a cerclagem é indicada.

Cerclagem de emergência


Quando a gestante apresenta membranas amnióticas visíveis através de um colo do útero dilatado, é realizada uma cerclagem de emergência, contanto que a infecção intramicótica seja descartada.

É preciso destacar que a cerclagem é retirada aproximadamente na semana 37 ou 38.

É importante que durante a gravidez as mulheres com cerclagem diminuam a atividade física, principalmente se for secundária ou de emergência. O repouso absoluto não é recomendado, a menos que seja a indicação do ginecologista. 

Pessário

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Trata-se de uma alternativa menos invasiva que a cerclagem para evitar o parto prematuro. É uma espécie de anel de borracha ou silicone que fecha o colo do útero sem a necessidade de cirurgia. Ele tem diversos tamanhos e formatos e é inserido na vagina em procedimento realizado no consultório do obstetra. Funciona como uma sustentação, diminuindo a pressão feita pelo peso do bebê.
 

Mais recentemente, os obstetras têm indicado para diminuir os riscos de parto prematuro o uso de progesterona sintética e o pessário em vez da cerclagem, por ele ser menos invasivo. O objeto pode ser colocado entre a 18ª e 22ª semana e retirado para que possa ocorrer o parto. 

Apesar de poucas pesquisas feitas sobre o tema, o objeto tem alcançado bons índices de eficácia e seu uso tem aumentando nos consultórios brasileiros, de acordo com especialistas. Uma pesquisa espanhola, feita com 385 mulheres com colo do útero curto, mostrou que 6% das que usaram o pessário deram à luz antes da hora contra 27% das que não usaram o produto.

Recomendações e incômodos 


Após colocar o pessário, é recomendado que a grávida faça repouso e se submeta a um ultrassom, para verificar se ele está no local correto. Também é preciso observar se diminuiu o encurtamento do colo de útero e fazer acompanhamento médico. Entre os incômodos de usar o dispositivo está o aumento de secreção vaginal e um certo desconforto no início da utilização, até que o corpo se adapte. Em caso do aspecto da secreção mudar ou acontecer algum sangramento, a mulher deve procurar o médico, pois pode haver uma infecção ou contração, o que impedirá a eficácia do pessário. Só não é recomendado colocar o dispositivo quando a mulher tem alguma infecção, síndrome ou anomalia genética, segundo os médicos.


Detectar essa condição a tempo através de exames de ultrassonografia ou determinação do comprimento do colo do útero é fundamental para estabelecer o quanto antes um tratamento que possibilite a sobrevivência do feto e assegure a saúde da mãe. Mas o mais importante é saber que a gestação pode ser levada a termo e que o maior sonho da mãe de ter seu bebê saudável em seus braços pode ser realizado!



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domingo, 30 de setembro de 2018

Colo do útero Pré-Gravidez, Gravidez e Pós-Parto


Existe um projeto chamado Beautiful Cérvix que exibe muitas fotos que nos ajudam a visualizar todo o ciclo menstrual. Para quem tem curiosidade basta clicar aqui (site em inglês);

Este é o colo do útero de uma mulher de 30 anos. A primeira foto foi tirada antes de ela engravidar e o resto foi tirado cerca de três anos depois, durante a segunda gravidez. As duas fotos no final foram tiradas no pós-parto.  


Pré-Gravidez


Esta foto foi tirada antes da primeira gravidez desta mulher. Observe como o tamanho e a forma do sistema operacional são menores em comparação com as próximas fotos, que foram tiradas durante a segunda gravidez, cerca de dois anos após o parto vaginal para seu primeiro filho.

5 semanas, 3 dias de gravidez

Você pode ver uma secreção branca espessa chamada leucorréia que flui do colo do úteroEsse tipo de corrimento é comum na gravidez e não apresenta outros sintomas de infecção vaginal, como coceira, ardor, mau cheiro, etc.

 

6 semanas, 3 dias de gravidez

 



8 semanas, 6 dias de gravidez

Esta mulher teve uma infecção por levedura (um crescimento excessivo de Candidíase) visível como uma descarga de queijo branco espessa e grossa. Sobrecrescimentos de levedura são particularmente comuns na gravidezHormônios elevados causam uma mudança na temperatura vaginal e no pH e um aumento nas secreções vaginais, dando à levedura um ambiente mais quente para se replicar e açúcares abundantes para se alimentar. Ela tratou este desequilíbrio com uma medicação antifúngica supositório vaginal (também chamado de antimicótico). Conforme você percorre as fotos, verá que o crescimento de levedura ocorreu nas semanas 20 e 21.



10 semanas, 2 dias de gravidez



11 semanas, 1 dia de gravidez



14 semanas, 6 dias de gravidez



16 semanas de gravidez



20 semanas, 6 dias de gravidez



21 semanas, 3 dias de gravidez



25 semanas, 6 dias de gravidez




 32 semanas de gravidez

É um pouco complicado ver entrada útero nesta foto, mas ele está localizado na linha da sombra na fonte do fluxo de leucorreia branca. Você pode ver como o colo do útero assume uma tonalidade azulada / arroxeada, que é comum durante a gravidez, à medida que aumenta o fluxo sanguíneo para a pélvis.

38 semanas, 2 dias de gravidez

Novamente, é difícil ver a entrada, que fica atrás do lado direito da parede vaginal. Observe como as paredes vaginais se projetam para dentro devido ao inchaço pélvico e se aprofundam na cor devido ao aumento do volume sanguíneo da gravidez.


63 dias após o parto

Esta mulher deu à luz vaginal 63 dias antes. Este corrimento branco amarelado é comum no pós-parto, especialmente se a mulher estiver amamentando.

83 dias após o parto



quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Vitamina D e Fertilidade


Estar com a saúde em dia, cuidar para que o nosso corpo esteja bem para receber o bebê é uma preocupação que toda mulher que que planeja engravidar deve ter. Quando se fala em vitaminas para ajudar durantes as tentativas e também na gestação, muitas mulheres pensam logo no Ácido Fólico. Embora ele seja fundamental durante o desenvolvimento do bebê, outra vitamina acaba passando despercebida e é ela o nosso assunto de hoje: a vitamina D!

A vitamina D no nosso corpo


A vitamina D é bastante conhecida por seu papel no desenvolvimento e manutenção dos dentes, já que é ela quem ajuda na absorção de cálcio. Isso diminui o risco de doenças, como raquitismo, osteomalácia e osteoporose, por exemplo. Também ajuda no combate a doenças cardíacas, enxaqueca, tensão pré-menstrual (TPM) e ajuda até no emagrecimento.


Conhecida também com o calcitrol, é um hormônio esteroide solúvel em gordura fundamental para o equilíbrio de diferentes órgãos, por controlar mais de 3.000 genes (entre os mais de 20 mil genes existentes no corpo humano) e ter mais de 80 funções no organismo. Além de influenciar o sistema imunológico, sua ausência pode proporcionar uma série de complicações, como para a fertilidade e a gestação. 

Vitamina D e a fertilidade


A atuação da vitamina D no sistema imunológico pode evitar que a gestante rejeite a implantação do embrião, seja por tratamento de fertilização in vitro ou pela gravidez espontânea e, consequentemente, tenha abortos. Já nos homens, pesquisas revelam que a vitamina D melhora a qualidade dos espermatozoides e regula a quantidade de testosterona.

A deficiência da substância durante a gravidez também pode aumentar a incidência de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto prematuro.

A vitamina D apresenta enzimas envolvidas em seu metabolismo em todo o aparelho reprodutor feminino, e sua concentração inadequada pode estar relacionada com fatores de infertilidade, tais como: anovulação crônica (Síndrome dos Ovários Policísticos), endometriose, miomatose uterina (miomas), baixa qualidade dos óvulos e falhas de implantação do embrião alterando os resultados do tratamento de fertilização in vitro.

Como o corpo adquire vitamina D?


O corpo produz a vitamina D a partir do colesterol, quando a pele é exposta à luz solar, o colesterol é convertido na vitamina D.

Essa substância age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas, como a síndrome metabólica, que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2, e a sua falta pode acarretar distúrbios metabólicos e a resistência à insulina.

Além de problemas gerados para a fertilidade e gravidez, a falta de vitamina D no organismo pode causar um aumento no risco de doenças ou infecções, dores musculares, ósseas ou lombar, cansaço, depressão, queda de cabelo e demora na cicatrização após uma cirurgia ou lesões.

Evitar o sol em horários adequados ou se expor com excesso de protetor solar e estar acima do peso podem ser alguns fatores de risco para a deficiência da vitamina D.

Além da exposição moderada ao sol e de complementos vitamínicos, são boas fontes de vitamina D alimentos como: sardinha, salmão, leite, ovos e iogurte.


Riscos do excesso de vitamina D


Embora seja importante para o organismo, o excesso de vitamina D também traz efeitos perigosos para o nosso corpo, dentre eles temos a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins, arritmia cardíaca e sopro cardíaco. Ainda que seja raro esses tipos de complicações, pois, quando em excesso no organismo, a vitamina D é destruída pelos raios solares, sempre procure um médico antes de fazer uso de suplementos vitamínicos. Assim, será feito uma investigação se há ou não necessidade de suplementar a vitamina. 

Manter uma dieta equilibrada e rica em vitamina D, tomar banhos de sol durante 10 ou 15 minutos ao dia (sempre antes das 10h e depois das 16h) pode ser uma forma saudável e segura de cuidar da sua fertilidade. Até a próxima!


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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O riso ajuda a engravidar



O estresse e a ansiedade são sentimentos constantemente presentes na vida da mulher que tenta engravidar (na maioria delas pelo menos!). Há preocupação com o ciclo regular, o período fértil, quando é o melhor momento para engravidar, quanto tempo vai levar para conseguir... Algumas vezes, essas preocupações todas podem afetar negativamente até a vida do casal. Já falei aqui sobre como o estresse atrapalha engravidar, mas afinal, há algo a mais que se possa fazer a respeito? Quase todo mundo já ouviu aquela frase que diz que "Rir é o melhor remédio". E a grande maravilha dessa afirmação é que isso também pode ser aplicado para aquelas mulheres que desejam engravidar. Mas como isso é possível? Entenda os efeitos do riso no organismo e passe a utilizar mais essa ferramenta em busca do tão sonhado positivo.

Por que nós rimos?


O riso é um comportamento emocional que tem como função comunicar o nosso estado de espírito, além de nos permitir uma conexão com os nossos interlocutores durante uma conversa. É uma mensagem que nós enviamos às outras pessoas, comunicando disposição para brincar, ligar-se a elas, ficarmos felizes e fazê-las felizes, mostrarmos que somos pacíficos, promovendo efeitos positivos em nossos contatos sociais. Contudo, mais do afetar nossas relações sociais, o riso também tem um efeito muito positivo em nosso corpo. 

O efeito do riso no organismo



O riso inicia uma série de reações fisiológicas por todo corpo. No cérebro, o hipotálamo, centro de controle situado na base do cérebro, libera do organismo endorfina, com propriedades analgésicas e calmantes. No nariz e na garganta, o ar proveniente dos pulmões bate nas cordas vocais, e são responsáveis pelos sons mais engraçados já ouvidos!. Os músculos do rosto se contraem, especialmente o risório e o zigomático. O coração bate mais rápido. Após terem se estreitado, as artérias se dilatam, provocando uma sensação de bem-estar. Os pulmões expelem enormes quantidades de ar, a grande velocidade. O diafragma se move, provocando fortes espasmos respiratórios em toda a caixa torácica. Os músculos abdominais se contraem com força, o que é bom para a vesícula. Às vezes, o esfíncter se relaxa, sendo responsável pelo uso da frase "Mijei de tanto rir". Os músculos das pernas relaxam e a pessoa se curva de tanto rir. Até os dedos dos pés se agitam!

Lendo toda essa descrição parece até uma minimaratona ocorrendo dentro de você sem que se tenha dado conta disso. 

O riso ajuda também a reduzir os riscos de doenças cardíacas, aumenta os níveis de HDL (colesterol bom) no sangue, promove a diminuição da pressão arterial em paralelo com a limpeza dos vasos sanguíneos, ajudando na desintoxicação do organismo. Melhora a digestão e trabalha o ritmo cardíaco o que aumenta a oxigenação de todas as células. Ele também é responsável por baixar os chamados "hormônios do estresse" (cortisol e adrenalina) ajudando o corpo a produzir mais células de defesa, fortalecendo o  sistema imunológico e blindando o organismo contra doenças.

O riso também atua como um exercício físico. Isso mesmo! Vinte segundos de risada equivalem a pouco mais de três minutos de exercício intenso. Durante o processo, nosso corpo exercita mais de 400 músculos simultaneamente.

Então, alguns podem se perguntar o que isso tem a ver com as tentativas para engravidar? 

O riso e as tentativas para engravidar



Como falei anteriormente, o estresse costuma está presente no dia a dia da tentante. Infelizmente, isso traz inúmeros efeitos negativos para o corpo da mulher, já que provoca a liberação no corpo de hormônios como a adrenalina. Isso causa palpitação, arritmia cardíaca, mãos frias, dor de cabeça, dificuldades na digestão e irritabilidade... e mais importante, pode afetar seu ciclo menstrual, pois o estresse libera também maior quantidade de cortisol, dificultando até mesmo a ovulação! Não é a toa que muitas mulheres dizem que engravidaram quando relaxaram nas tentativas. 

Como se não bastasse todos os efeitos positivos já mencionados, um estudo realizado em Israel e publicado na revista "Fertility and Sterility" (Fertilidade e Esterilidade) com 219 mulheres, sendo que 110 delas fizeram fertilização in vitro, revelou que o riso aumenta em 15% as chances de engravidar.

Incorporando o riso no dia a dia


Depois de todas essas informações, é natural que esteja disposta a incorporar o riso no seu cotidiano, não é verdade? (Se respondeu não, releia o texto novamente rs!) Comece pela manhã com umas boas gargalhadas. Ainda que seja um Ha!Ha!Ha! sem vontade. Se ainda não está com humor para isso, dê apenas um belo sorriso para o espelho. Mesmo sem vontade, esse simples gesto já irá mudar todo o seu humor. Se preferir, separe uns minutos do seu dia e "force" um sorriso! Ria por 3, 5 ou 10 minutos onde estiver. Veja filmes, séries, escute uma boa música! O importante é levar o riso para o seu cotidiano. E o melhor de tudo isso, é que não há contraindicação nem riscos, apenas o risco de levar uma vida muito mais leve e feliz até a chegada da tão desejada gravidez! Até a próxima!

Texto feito com base nas informações obtidas em Guia Infantil e Psique.

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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O que é sangramento de escape?


Ter controle sobre o ciclo menstrual é o que toda mulher quer. Quando se possui um ciclo regular isso não costuma ser um problema. Mas algumas vezes podemos ser surpreendidas pelo sangramento fora do período normal. Essa ocorrência pode deixar muitas mulheres preocupadas, mas será que é preciso se preocupar com esse tipo de sangramento? O que fazer se acontecer? Entenda melhor sobre esse assunto.

O que é sangramento de escape?


O escape menstrual ou sangramento de escape é um sangramento irregular que ocorre fora do período menstrual. A principal característica do escape é que ele é mínimo, muito menor do que o fluxo normal e embora não seja uma regra, costuma ter uma aparência amarronzada. Também pode ser chamado de sangramento intermenstrual (entre um ciclo e outro) ou Spotting (termo em inglês). 


Diferença entre menstruação e sangramento de escape


O que difere o sangramento de escape da menstruação normal é que o spotting aparece de forma inesperada e imprevisível e cessa espontaneamente.


A consistência, a aparência e a coloração do sangue dos escapes são diferentes da menstruação, bem como a duração que normalmente dura entre 1 ou 2 dias, diferentemente do da menstruação.

O que causa o escape?


Esse sangramento pode ser ocasionado por diversos fatores conhecidos das mulheres, dentre eles estão: 

Anticoncepcional - O uso de anticoncepcional de maneira inadequada pode ocasionar os sangramentos fora de hora. Muitas vezes o ritmo agitado do dia a dia pode fazer com que a mulher esqueça de tomar a pílula ou tomá-la em horário errado. Outras vezes, o remédio não é compatível com seu organismo, resultando em sangramentos. Nesses casos o melhor é conversar com o médico para a adequação do medicamento ou mesmo sua troca.


É normal que ocorram escapes durante a troca de anticoncepcionais, pois o corpo leva um tempo para se reajustar ao novo medicamento. Assim que o corpo se adapta, essas intercorrências deixam de ocorrer.

Estresse - Por ter o ciclo menstrual regido pelos hormônios, qualquer situação que afetem o equilíbrio hormonal afeta o ciclo. Ansiedade e estresse são situações que podem desequilibrar significativamente o funcionamento do organismo. A melhor forma de combater o estresse é com atividades físicas relaxantes ou passatempos divertidos. Saiba aqui como o estresse pode afetar o ciclo menstrual.

Gravidez - No início da gravidez pode ocorrer um pequeno sangramento decorrente da implantação do embrião, é o que chamamos de Nidação e dura até 3 dias, não havendo motivos para preocupação. No caso de escapes após o período inicial da gravidez, a mãe deve acompanhar junto ao médico com cuidado pois pode ser sinal de aborto. Os escapes nas primeiras semanas também podem indicar uma gravidez ectópica. Com a gravidez em estágio avançado, o colo do útero fica sensível, podendo sangrar até mesmo com o exame de toque ou com a ecografia transvaginal.
Outras causas - Existem outras condições que podem ter o escape como sintomas, são elas: Endometriose, Pólipos e miomas, anomalias uterinas, câncer de endométrio ou colo do útero, uso de DIU, HPV, hipotireoidismo, infecções e inflamações ou lesões provocadas durante o ato sexual. 

Os sangramentos de escape devem preocupar?


Sangramento de escape, quando ocorre esporadicamente é algo comum e não deve ser motivo de preocupação. Contudo, em casos repetitivos ou quando ocorrem durante a gravidez, o melhor é o médico ginecologista o quanto antes. 

Para identificar corretamente a causa do sangramento irregular é necessário fazer uma avaliação médica e fazer o tratamento adequado. Até a próxima!

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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Animais sentem que uma mulher está grávida?


Quem tem um animal de estimação sabe que o vínculo com eles é muito especial. Muitas mulheres relatam um comportamento diferente dos pets antes mesmo de descobrirem que estavam grávidas. Mas será que os animais conseguem mesmo detectar a gravidez de uma mulher? Existe uma explicação científica para o comportamento deles? 

Mudanças de comportamento


Quando se convive com um bichinho de estimação é normal que tenhamos um determinado comportamento e é claro que um dono atento vai perceber qualquer ação diferente de seu pet. Segundo relatos, alguns cães passam a ficar mais protetores com as gestantes. Outros dizem que houve um afastamento do animal. Conheci mulheres em que o bichinho passou a ficar muito tempo deitado sobre a barriga ou com a cabeça sobre a barriga. Essa seria a indicação que eles sentem mesmo a gravidez antes dos humanos.

O que a ciência diz?


Já foi comprovado pela ciência que os cães podem farejar muitas coisas como pessoas desaparecidas, bombas, drogas e até conseguem detectar câncer nos humanos! Contudo, a ciência ainda não comprovou se os bichos de estimação pressentem, antes mesmo do que nós, quando a sua "mãe humana" está grávida. 

A verdade é que há muitos indícios que podem explicar as mudanças de comportamentos dos animais perto de mulheres gestantes. Vejamos a seguir:


Odor hormonal 


Os animais são mais sensíveis aos odores, especialmente os cães que são capazes de identificar cheiros que os humanos nem sequer percebem. Isso ocorre porque eles possuem cerca de 200 milhões de receptores para odores, enquanto que os humanos possuem apenas 5 milhões. Além disso, possuem uma área cerebral dedicada ao olfado cerca de 40 vezes maior do que a dos humanos. Então, para alguns especialista, uma alteração hormonal na mulher, o que ocorre na gravidez, altera sensivelmente o cheiro do seu corpo e essa mudança seria bem acentuada para os animais. 

Audição mais apurada


Outro fator que pode explicar essa présciência sobre o estado gravídico tem relação com a audição dos bichinhos. Os cães, por exemplo, tem um espectro auditivo muito desenvolvido, podendo ouvir tempestades ou terremotos muito antes dos seus donos. Enquanto o espectro auditivo do cão é de 20 a 65.000 hertz, o nosso fica entre 20 a 20.000 hertz. Sua capacidade de ouvir um som fraco a distância é cerca de 4 ou 5 vezes maior do que o nosso. Assim, ele seria capaz de ouvir o coraçãozinho do bebê bem antes da futura mamãe. Passando a adotar uma postura instintivamente mais protetora com o "novo filhote".

Comportamentos da gestantes


Mesmo que para nós as mudanças de comportamentos sejam insignificantes, para os animais, qualquer mínima mudança de humor ou na linguagem corporal será notada pelo seu bichinho. A mulher pode ficar mais vagarosa ou mais protetora com a barriga (ainda que nem ela se dê conta disso!). Os animais passariam então a notar esse novo comportamento e passariam a relacionar com a gestação. 

Os hábitos diários também são notados pelos pets. Então a alteração da rotina (sono maior ou cochilos extras) são facilmente percebidos pelos animais.

Chamando a atenção



A mudança de comportamento do seu pet pode não ser apenas por causa da gravidez em si mas também é uma forma de chamar a atenção dos donos. Ele pode começar a se comportar mal para receber a atenção que antes era toda dedicada a ele. O animal pode sentir que não é mais o "queridinho" da família, pode ficar com ciúmes e demonstrar sinais de carência. Nesse caso, é sempre bom buscar ajuda profissional, principalmente para tentar preparar o animal para a chegada do bebê. Os exemplos de comportamentos relatados por pessoas que viveram essa experiência, são:

  • Alguns animais que preferiam o homem da casa, de imediato o deixam de lado para se dedicarem a grávida.
  • Tornam-se mais protetores e ficam muito próximos da mulher. É comum ouvirmos casos como o cão ficar aguardando atrás da porta quando a dona vai ao banheiro,  dormem perto da cama dos donos e  outras demonstrações de aproximação.
  • Latem e emitem gemidos a todas as pessoas que querem se aproximar da "protegida". E alguns chegam até a avançar nas pessoas que querem se aproximar da futura mãe.
  • Finalmente, sinalizam o começo do trabalho de parto da dona, inclusive antes que ela o faça.
  • Passam a lamber ou cheirar o ventre que está crescendo. Essa é uma demonstração de carinho e é absolutamente normal!


Dicas para a chegada do bebê


Há muitos especialistas em comportamento animal que podem ajudar os donos a preparem o seu bichinho de estimação para a chegada do bebê. Contudo, daremos algumas dicas para que a chegada do bebê ocorra da melhor forma para toda a família:

Prepare o ambiente


Qualquer mudança na rotina do pet pode fazer com que ele fique sensível, carente ou estressado. Dessa forma, o melhor é alterar a rotina antes do nascimento do bebê para que não haja uma associação entre a mudança de rotina e a chegada do bebê. Pode-se proibir o acesso ao quarto do bebê, ou ainda mudar o horário de passeio, além de usar um boneco de treino (usando as roupas do bebê) para que o bicho se acostume com a atenção dividida. 

Tutores de gatos devem ter cuidado adicional de incluir uma proteção no berço do bebê para evitar que o gato fique dentro (se assim desejarem!)

Conhecendo o bebê


Apresentar o novo membro da família para o seu pet é uma etapa importante. Deixe que o animal sinta o cheiro do bebê através de uma roupinha usada. Para que associe a um momento agradável, os donos podem incluir um pestico durante o processo ou uma sessão de carinhos extras. Isso pode ser feito ainda quando a mãe e o bebê estão na maternidade.

Quando o bebê chegar, deixe que o pet cheire o pezinho do bebê enquanto os donos fazem afagos nele. As primeiras interações entre o bichinho e o bebê devem ser feitas sempre com supervisão dos pais, de preferência com o dono que o pet mais gosta. 

Vale salientar que a convivência com animais é super positiva para toda a família, inclusive o bebê que irá criar uma imunidade maior durante o convívio. Muitas pessoas acham que devem abandonar o animal por causa do bebê e na verdade, há estudos que mostram que o convívio com animais melhora o humor, reduz depressão, melhora pressão arterial e ainda pode prolongar a vida. Então, essa é uma ótima oportunidade de ter uma vida muito mais saudável em companhia do seu bichinho. E você? Já viveu uma experiência parecida? Conte para gente! Até a próxima!



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