quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Vitamina D e Fertilidade


Estar com a saúde em dia, cuidar para que o nosso corpo esteja bem para receber o bebê é uma preocupação que toda mulher que que planeja engravidar deve ter. Quando se fala em vitaminas para ajudar durantes as tentativas e também na gestação, muitas mulheres pensam logo no Ácido Fólico. Embora ele seja fundamental durante o desenvolvimento do bebê, outra vitamina acaba passando despercebida e é ela o nosso assunto de hoje: a vitamina D!

A vitamina D no nosso corpo


A vitamina D é bastante conhecida por seu papel no desenvolvimento e manutenção dos dentes, já que é ela quem ajuda na absorção de cálcio. Isso diminui o risco de doenças, como raquitismo, osteomalácia e osteoporose, por exemplo. Também ajuda no combate a doenças cardíacas, enxaqueca, tensão pré-menstrual (TPM) e ajuda até no emagrecimento.


Conhecida também com o calcitrol, é um hormônio esteroide solúvel em gordura fundamental para o equilíbrio de diferentes órgãos, por controlar mais de 3.000 genes (entre os mais de 20 mil genes existentes no corpo humano) e ter mais de 80 funções no organismo. Além de influenciar o sistema imunológico, sua ausência pode proporcionar uma série de complicações, como para a fertilidade e a gestação. 

Vitamina D e a fertilidade


A atuação da vitamina D no sistema imunológico pode evitar que a gestante rejeite a implantação do embrião, seja por tratamento de fertilização in vitro ou pela gravidez espontânea e, consequentemente, tenha abortos. Já nos homens, pesquisas revelam que a vitamina D melhora a qualidade dos espermatozoides e regula a quantidade de testosterona.

A deficiência da substância durante a gravidez também pode aumentar a incidência de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto prematuro.

A vitamina D apresenta enzimas envolvidas em seu metabolismo em todo o aparelho reprodutor feminino, e sua concentração inadequada pode estar relacionada com fatores de infertilidade, tais como: anovulação crônica (Síndrome dos Ovários Policísticos), endometriose, miomatose uterina (miomas), baixa qualidade dos óvulos e falhas de implantação do embrião alterando os resultados do tratamento de fertilização in vitro.

Como o corpo adquire vitamina D?


O corpo produz a vitamina D a partir do colesterol, quando a pele é exposta à luz solar, o colesterol é convertido na vitamina D.

Essa substância age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas, como a síndrome metabólica, que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2, e a sua falta pode acarretar distúrbios metabólicos e a resistência à insulina.

Além de problemas gerados para a fertilidade e gravidez, a falta de vitamina D no organismo pode causar um aumento no risco de doenças ou infecções, dores musculares, ósseas ou lombar, cansaço, depressão, queda de cabelo e demora na cicatrização após uma cirurgia ou lesões.

Evitar o sol em horários adequados ou se expor com excesso de protetor solar e estar acima do peso podem ser alguns fatores de risco para a deficiência da vitamina D.

Além da exposição moderada ao sol e de complementos vitamínicos, são boas fontes de vitamina D alimentos como: sardinha, salmão, leite, ovos e iogurte.


Riscos do excesso de vitamina D


Embora seja importante para o organismo, o excesso de vitamina D também traz efeitos perigosos para o nosso corpo, dentre eles temos a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins, arritmia cardíaca e sopro cardíaco. Ainda que seja raro esses tipos de complicações, pois, quando em excesso no organismo, a vitamina D é destruída pelos raios solares, sempre procure um médico antes de fazer uso de suplementos vitamínicos. Assim, será feito uma investigação se há ou não necessidade de suplementar a vitamina. 

Manter uma dieta equilibrada e rica em vitamina D, tomar banhos de sol durante 10 ou 15 minutos ao dia (sempre antes das 10h e depois das 16h) pode ser uma forma saudável e segura de cuidar da sua fertilidade. Até a próxima!


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