sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Como engravidar de menino


No último post busquei algumas dicas para engravidar de meninamas claro que algumas mulheres vão preferir correr em busca de um meninão. Claro que essas dicas não são 100% garantidas, mas não custa tentar não é?

Namorar bem perto da ovulação


Os espermatozoides que carregam o gameta masculino (Y) são mais rápidos mas são mais frágeis do que os que carregam o gameta feminino (X) que por serem mais resistentes sobreviveriam mais tempo no corpo da mulher até o momento da ovulação. Assim sendo, é importante que as relações sexuais ocorram o mais próximo possível da ovulação, já que assim os espermatozoides mais rápidos chegarão mais facilmente ao óvulo, aumentando as chances de conceber um menino.


Devemos sempre ressaltar que tudo isso serve apenas como uma chance maior de eficiência, não é uma certeza. 


Tornar o pH Vaginal mais alcalino


Como os espermatozoides que carregam o gameta masculino (Y) são mais frágeis, é importante que o ambiente vaginal seja o mais amigável possível, para isso ele deve ser menos ácido do que é normalmente. Uma forma de fazer isso é através da ducha de Bicarbonato de Sódio. Contudo, da mesma forma que o excesso de acidez pode prejudicar a imunidade da região vaginal, abusar da ducha para deixar o pH menos ácido, também pode prejudicar a proteção natural do organismo. Deve-se usar esse método com cuidado. Saiba mais a respeito da ducha de Bicarbonato nesse post!

Chegar ao clímax nos namoros


O funcionamento do nosso organismo é incrivelmente sábio pois que faz com que determinadas ações ajudem no momento da concepção. Assim ocorre com o orgasmo feminino, pois quando ocorre o corpo libera substâncias que deixam a região mais alcalina, ou seja, menos ácida, facilitando a sobrevivência dos espermatozoides, principalmente os com cromossomos Y (de menino), que por serem mais rápidos irão chegar antes ao óvulo. 

Evite banho quente antes da relação


Alguns estudos afirmam que os espermatozoides com cromossomo Y são mais sensíveis ao aumento de temperatura, e que não a suportam bem (morrem com mais facilidade). Por isso, evite banhos quentes logo antes da relação. Sabendo disso, nada de optar pela banheira para as tentativas.

Cuidados com a alimentação 


Assim como os alimentos podem ajudar na concepção de uma menina, o mesmo ocorre com quem deseja engravidar de um menino. Acredita-se que quem quer engravidar de um menino, deve dar preferência para alimentos com muito sódio e potássio, como ovos, peixes, carnes, arroz, feijão e trigo. A mulher então deve evitar alimentos ricos em cálcio e magnésio como leites, iogurtes, chocolates, nozes e frutos do mar. O motivo seria deixar o pH com menos acidez, o que ajudaria a movimentação dos espermatozoides masculinos.

E como o desejo aqui é ajudar os espermatozoides Y, vale recorrer a ingestão de cafeina antes das relações sexuais. Então o marido/parceiro deve consumir bebidas e alimentos com cafeína como café, chá-preto, coca-cola e chocolate!

Escolhendo as posições


Seguindo a lógica da diferença entre os espermatozoides com X e Y, quanto mais você facilitar a chegada de todos eles ao óvulo, maiores as chances de uma gravidez de menino. Assim, busque posições que favoreçam a penetração profunda deixando a distância da entrada do útero menor. A penetração deve acontecer com o parceiro por cima, a fim de que os espermatozoides possam ser depositados na secreção alcalina.

Apelar para as conhecidas simpatias


Apesar de não ter nenhuma garantia de eficiência, a fé é uma grande aliada na luta diária pelo positivo, e se não faz nenhum mal à saúde, por que não tentar apelar para algumas das receitinhas da vovó?

Pedir à São Damião: Para os simpatizantes dos santos, São Damião é um santo poderoso para atender pedidos relacionados a crianças. Encha um recipiente de vidro com uma chupeta e uma fita, ambas na cor azul e acrescente guaraná, açúcar e mel até a metade do vidro. Antes de fechá-lo, coloque pétalas de sete rosas brancas, mexendo a mistura com uma vela azul. Coloque tudo embaixo de uma roseira branca, oferecendo a São Damião.

Sapatinho Azul: Outra simpatia conhecida é a de guardar em uma gaveta um par de sapatinhos de lã na cor azul cheios de algodão, oferecendo-os a São Damião e também a São Cosme.

Lua cheia: na primeira noite de lua cheia, após às 23:00h, acenda uma vela dourada e converse com a Santa Maria, Mãe de Deus. Fale da felicidade que a vinda de um bebê menino representaria para você e para todos. Repita por sete noites seguidas, sempre no mesmo horário. Se a vela se apagar, jogue-a em água corrente e a substitua por outra. 

Deixar que o parceiro tome a iniciativa na hora do sexo, transar em dias ímpares do mês e também no período da noite são outras crenças populares.

Escolha do sexo e FIV


Essa é a única forma de garantir a chegada do bebê com o sexo escolhido. Contudo, não é uma opção para quem mora no Brasil pois  o Conselho Federal de Medicina orienta que isso não seja feito, a não ser com o objetivo de impedir o nascimento de um bebê com uma doença ligada ao sexo, como é o caso da hemofilia ou da distrofia muscular de Duchenne.



Não importa se é menino ou menina pois o que devemos lembrar que um filho é uma das maiores bençãos que um casal pode receber. Muitos casais só desejam ter um filho ou filha que venha com muita saúde para compartilhar os momentos felizes junto à família. Até a próxima!


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Como engravidar de menina


Engravidar costuma fazer parte dos sonhos de muitas mulheres desde muito cedo. Imaginar a barriga crescendo e todas as transformações que acompanham a gravidez pode fazer parte da adolescência ou mesmo antes disso. Embora nem sempre exista uma preferência pelo sexo do bebê, muitas mulheres sonham em engravidar de uma menininha. Apesar de existir uma maneira científica de garantir isso, o método não é barato e não está disponível legalmente no Brasil. Dessa forma, o melhor é tentar alguns truques que prometem ajudar na encomenda à cegonha.

Namorar antes da ovulação


Para entender como o dia de namoro interfere no sexo do bebê é necessário saber quanto tempo um espermatozoide vive. De forma simplificada, os espermatozoides que carregam o gameta masculino (Y) são mais rápidos mas são mais frágeis do que os que carregam o gameta feminino (X) que por serem mais resistentes sobreviveriam mais tempo no corpo da mulher até o momento da ovulação. Assim, se as relações sexuais ocorrerem antes da ovulação, há maiores chances de que os espermatozoides sobreviventes para a fecundação sejam os que darão origem a uma garotinha.


É importante ressaltar que tudo isso serve apenas como uma chance maior de eficiência, não é uma certeza. Digamos que a probabilidade, nesse caso é de 60% de chance de uma menina e 40% de chance de um menino, através desse método.

Tornar o pH vaginal mais ácido


Como explicado anteriormente, os espermatozoides que carregam o gameta feminino (X) são mais resistentes do que os masculinos (Y). O que explicaria a ideia de que ao tornar o pH vaginal mais ácido favoreceria os espermatozoides com gametas femininos. Algumas pessoas então indicam a ducha de vinagre para tornar a região vaginal mais ácida. Contudo, é necessário cuidado com essa dica, já que o excesso de acidez pode predispor a vulvovaginites, sobretudo a candidíase. Além de que esse tipo de ducha pode ser muito desconfortável, podendo mesmo atrapalhar o namoro do casal, pois em geral é feita antes da relação sexual.

Uma forma mais segura de acidificar o pH vaginal é através da ingestão de alimentos que ajudem nesse processo. Existem alguns alimentos que, por mais que tornem o pH ácido, são aliados nutricionais e fazem bem para a saúde como grãos de feijão, grão-de-bico, lentilhas, macadâmias e castanhas de caju ou do Pará.

Deixe o clímax para ele


Essa pode ser uma dica que nem todas as mulheres irão gostar. Talvez algumas até considerem essa dica machista, mas ela tem um embasamento teórico. 

Nesse ponto, já é de conhecimento que os espermatozoides com gameta feminino são mais resistentes e a região vaginal é naturalmente ácida. Acontece que quando a mulher chega ao orgasmo o corpo libera substâncias que deixam  região mais alcalina, ou seja, menos ácida, facilitando a sobrevivência dos espermatozoides, incluído os com cromossomos Y (de menino), que por serem mais rápidos irão chegar antes ao óvulo. 

Tomar um banho quente antes da relação


Alguns estudos sugerem que os espermatozoides com gametas masculinos são mais sensíveis ao aumento de temperatura e que não suportam bem o calor. Assim, deixar o corpo aquecido antes da relação favoreceria os espermatozoides com gametas femininos. Além de ajudar na concepção de sua menininha, essa dica promoverá um sensação de relaxamento que é super benéfica para quem está tentando uma gravidez.

Cuidados com a alimentação


A alimentação é uma grande aliada em muitas áreas da saúde. Não é diferente quando o assunto é gravidez. No caso de quem gostaria de tentar engravidar de uma menina, a dica é alterar o cardápio por cerca de 9 semanas antes da ovulação. 

Um estudo realizado pelas universidades holandesas de Delft e Maastricht recomenda que para engravidar de uma menina, deve-se aumentar a ingestão de alimentos ricos em cálcio (como o leite e seus derivados) e ricos em magnésio (verduras verde-escuras como o espinafre, a rúcula e couve), além de evitar o consumo de alimentos com muito sódio, potássio, carnes vermelhas e cereais!
Outra dica está ligada a não ingestão de cafeína pelo parceiro/marido antes da relação sexual. O consumo de bebidas e alimentos com cafeína (café, chá-preto, coca-cola, chocolate) antes da relação sexual deixaria os espermatozoides Y ainda mais rápidos e facilita a chegada deles ao óvulo antes dos espermatozoides X!

Escolhendo as posições


Seguindo a lógica da diferença entre os espermatozoides com X e Y, quanto mais você facilitar a chegada de todos eles ao óvulo, maiores as chances de uma gravidez de menino. Portanto, se seu objetivo é engravidar de uma menina, você tem que fazer exatamente o contrário: dê uma canseira nos coitados! Assim, evite posições que favoreçam a penetração profunda – o melhor é que a deposição dos espermatozoides seja feita próximo à entrada da vagina, que é uma região ácida (os espermatozoides capazes de gerar uma menina suportariam melhor esse ambiente, por isso você aumentaria as chaces de ter uma menininha). Os especialistas dizem que o ideal é que o parceiro esteja por trás.

                                               Posições para engravidar

Apelar para as conhecidas simpatias


Quando o sonho é grande, nada melhor do que fazer tudo o que estiver ao seu alcance! Apesar de não ter nenhuma garantia de eficiência, a fé é uma grande aliada na luta diária pelo positivo, e se não faz nenhum mal à saúde, por que não tentar apelar para algumas das receitinhas da vovó?

Pedir à São Damião: Para os simpatizantes dos santos, São Damião é um santo poderoso para atender pedidos relacionados a crianças. Encha um recipiente de vidro com uma chupeta e uma fita, ambas cor-de-rosa e acrescente guaraná, açúcar e mel até a metade do vidro. Antes de fechá-lo, coloque pétalas de sete rosas brancas, mexendo a mistura com uma vela rosa. Coloque tudo embaixo de uma roseira branca, oferecendo a São Damião.

Sapatinho Rosa: Outra simpatia conhecida é a de guardar em uma gaveta um par de sapatinhos de lã cor-de-rosa cheios de algodão, oferecendo-os a São Damião e também a São Cosme.

Colher de Pau: para ter uma filha menina
basta você colocar uma colher de pau debaixo da cama em que terá a relação e uma fita cor-de-rosa sob o travesseiro.

Tomar a iniciativa na hora do sexo, transar em dias pares do mês e também no período da tarde, colocar uma colher de pau embaixo da cama e uma fita cor-de-rosa sob o travesseiro são outras crenças populares.

Escolha do sexo e FIV


Essa é a única forma de garantir a chegada do bebê com o sexo escolhido. Contudo, não é uma opção para quem mora no Brasil pois  o Conselho Federal de Medicina orienta que isso não seja feito, a não ser com o objetivo de impedir o nascimento de um bebê com uma doença ligada ao sexo, como é o caso da hemofilia ou da distrofia muscular de Duchenne.


Lembre-se que estas dicas para engravidar de menina podem não resultar e a mulher pode engravidar de menino porque é a quantidade de espermatozoides femininos e masculinos que são produzidos pelo homem que determina o sexo do bebê. Mas é importante lembrar que um filho é uma das maiores bençãos que um casal pode receber. Não importa ser é um menino ou menina mas que tenha muita saúde para compartilhar os momentos felizes junto à família. Até a próxima!





segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Infecção Urinária


É raro encontrar uma mulher que não tenha sofrido ao menos uma vez na vida com a infecção urinária. Isso não é à toda, já que é um problema que afetará cerca de 40% das mulheres ao longo da sua vida. A infecção urinária é uma infecção que afeta os órgãos que produzem a urina e que a transportam para fora do corpo. Estas estruturas incluem os rins, os ureteros (os tubos longos e finos que ligam os rins à bexiga), a bexiga e a uretra. Não sendo, geralmente, uma situação grave, contudo tem impacto na vida destas pessoas, pelo desconforto que provoca. 


O que causa infecção urinária?


As infecções do trato urinário podem ser causadas por bactérias, vírus, fungos e outros parasitas. A forma mais comum de contaminação se dá pela penetração pela uretra das bactérias presentes na pele dos genitais, em geral, originárias do próprio intestino da pessoa. A maioria das infecções urinárias de origem bacteriana são causadas, pela bactéria E. coli. Isso se deve à anatomia do trato urinário feminino que tem a uretra mais curta, sendo assim mais exposta e mais suscetível às infecções. 


Os microrganismos responsáveis pela infecção geralmente invadem o trato urinário através de duas vias, uma delas (muito mais comum que a outra) é a uretra, extremidade inferior do trato urinário (no homem, o orifício localizado na glande; na mulher, o orifício localizado na vulva). O resultado é uma infecção que se dissemina através da uretra. A outra via possível, embora mais rara, é a corrente sangüínea, quando é mais provável afetar diretamente os rins.

A mulher também deve ser ensinada desde cedo como fazer a higiene das partes íntimas, já que problemas na higiene anal após as defecações, especialmente em crianças, são causas freqüentes de infecção urinária por esta via de contaminação. 


Fatores que contribuem para a infecção urinária


Atividade sexual: o coito facilita que as bactérias da bexiga e da uretra "subam" penetrando ao longo das vias urinárias.

Não urinar quando se tem vontade: a retenção voluntária da urina facilita a aderência das bactérias às paredes da bexiga e vias urinárias.

Uso de espermicidas (produtos em creme, gel ou "esponjas", na vagina com intuitos contraceptivos) ou de diafragmas que vão alterar a ecologia local ou impedir o esvaziamento eficaz da bexiga.

Predisposição genética: Algumas mulheres estão geneticamente mais predispostas a sofrer este tipo de infecções.

Constipação: Na famosa prisão de ventre, os problemas vão além do desconforto abdominal. Pela anatomia feminina, as bactérias do trato gastrointestinal, empacadas, têm facilidade em migrar para a uretra, contaminando-a.

Menopausa porque altera a flora vaginal local.


Sintomas de Infecção Urinária


Infecções no trato urinário nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem incluir:
  • Frequente vontade de urinar - Uma terrível vontade de urinar, embora se tenha acabado de o fazer há poucos minutos. 
  • Sensação de ardor ao urinar - Sintoma mais comum que sinaliza uma possível infecção, embora também possa se sentir dor além da ardência ou desconforto ao urinar.
  • Vontade de urinar, mas sempre em pequenos volumes - Embora tenha ido ao banheiro em poucos minutos a vontade de urinar volta a aparecer com frequência, bem como a urgência de voltar ao banheiro. 
  • Urina com a cor avermelhada ou rosa - representa um sinal da presença de sangue na urina, bem como a pouca ingestão de água, que contribui para o agravamento dos sintomas.
  • Cheiro forte da urina
  • Dor pélvica em mulheres
  • Sensação de peso ou mal estar no fundo da barriga, abaixo do umbigo


Tipos de Infecção Urinária


Cada tipo de infecção pode ter sintomas mais específicos, dependendo também de qual parte do trato urinário está infectado.



Rins (pielonefrite aguda) - Infecção bacteriana de um ou de ambos os rins. Normalmente, os sintomas iniciam subitamente com tremedeira e calafrios, febre, dor na região lombar (dor na parte superior das costas e dos lados), náusea e vômito. Pode ocorrer em cerca de um terço dos pacientes, micção freqüente e dolorosa. Um ou ambos os rins podem apresentar aumento de volume e dor à palpação. Nas crianças, os sinais e sintomas são geralmente mais discretos, o que pode dificultar o diagnóstico.

Bexiga (cistite) - Infecção mais comuns em mulheres, sobretudo durante os anos férteis. As manifestações podem se apresentar em forma de pressão pélvica, desconforto na região do abdômen, frequente dor ao urinar e sangue na urina. Em aproximadamente 30% dos indivíduos, a urina comumente é turva e contém sangue visível. A cistite pode ser assintomática e ser descoberta por acaso num exame de urina de rotina.

Uretra (uretrite) - Trata-se da infecção do canal que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. Pode ou não haver secreção uretral na etapa inicial da doença, mas os sinais e sintomas mais freqüentes são a urgência miccional (necessidade premente de urinar), polaciúria (micções freqüentes com eliminação de pequena quantidade de urina a cada micção) e disúria (dor para urinar). Febre e odor forte da urina podem também estar presentes.

Qual o tratamento?


O medicamento usado para infecção urinária depende da causa da doença. Quando uma bactéria é responsável pela infecção, o tratamento é feito com antibióticos. Mas, se for causada pelo vírus do herpes simples, por exemplo, deve ser tratada com um remédio anti-viral específico.

Os esquemas de tratamento de três dias são feitos em casos mais simples das infecções mas são tão eficazes como os velhos tratamentos de 10 dias em mulheres jovens com infecções não complicadas.

Nas mulheres com mais de 45 anos é prudente fazer tratamentos de 7 dias e obrigatório se tiver mais de 65 anos.

Não é necessário fazer controle após tratamento nas doentes com infecções urinárias não complicadas que permaneçam assintomáticas.

As infecções que não dão sintomas, na mulher adulta, só devem ser tratadas em mulheres grávidas ou que vão ser submetidas a exames às vias urinárias.

Há perigo em não tratar?


O perigo em não tratar a infecção está na possibilidade dela evoluir. Uma infecção urinaria simples, como uma cistite, quando não tratada adequadamente ou no tempo certo, pode se transformar em uma pielonefrite, que pode gerar um quadro de infecção generalizada, conhecido como sepse. Além disso pode levar a formação de abscessos no rim.

Como diagnosticar a Infecção urinária


Alguns exames que podem feitos para diagnosticar infecções urinárias são:

  • Exame de urina: é o método mais frequente usado para realizar o diagnóstico. A urina é analisada a procura de leucócitos e traços de sangue, sinais de infecção. Fica pronto em torno de duas horas.
  • Cultura de urina: Uma análise de urina feita em laboratório geralmente é seguida de uma cultura de urina, em que o médico usará a amostra do paciente para cultivar a bactéria causadora em laboratório. Esse exame ajuda a identificar a bactéria e quais medicamentos são mais eficazes na ação contra ela. Este é o melhor exame para identificar a infecção e a bactéria causadora dela, no entanto, os resultados demoras de três a sete dias para ficarem prontos.
  • Exames de imagem: o médico também poderá optar por realizar uma tomografia ou um ultrassom para identificar possíveis anormalidades em seu trato urinário. Também para esse fim, o especialista pode solicitar o exame com utilização de contraste para destacar as partes do sistema urinário que apresentam problemas.
  • Cistoscopia: para analisar as partes internas da bexiga e da uretra, a fim de identificar a causa da infecção.


Como prevenir a infecção urinária


Algumas dicas podem ajudar a evitar o aparecimento de infecção urinária, como:
  • Beber muita água de forma que a urina saia de forma límpida. Quanto mais transparente a urina melhor!
  • Urinar depois da relação sexual.
  • Não segurar urina por muito tempo.
  • Manter a imunidade preservada com boa alimentação, bom sono e menos estresse.
  • Ter boa higiene para as bactérias não entrarem em contato com a uretra e nunca ter relações sexuais anais sem preservativo.
  • Usar absorventes externos em vez de internos, pois alguns médicos acreditam que isso aumente a probabilidade de infecções. Fazer a troca de absorvente cada vez que for ao banheiro.
  • Evitar o uso ducha nem sprays ou pó para a higiene feminina. Como regra geral, não utilizar nenhum produto que contenha perfumes na área genital.
  • Evitar o uso calças muito apertadas por longos períodos pois dificulta a respiração da pele e facilita o acúmulo de bactérias.
  • Usar calcinha e meia calça de algodão para facilitar a respiração da pele.
  • Corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação.
  • Estrógeno para as mulheres na pós-menopausa sem contraindicação hormonal.
  • Tratar adequadamente a paciente com diagnóstico de diabetes mellitus.
  • Procurar um médico em caso de infecção urinária de repetição.

Entenda um pouco mais:




Algumas mudanças em seus hábitos do dia a dia serão importantes, tanto para recuperar de uma infecção urinária quanto para evitar que pegue outra infecção. Não deixe de buscar ajuda médica em caso de qualquer desconforto ao urinar e em caso de gravidez o melhor é acompanhar com exames pois uma infecção urinária, ainda que não apresente sintomas, pode levar ao parto prematuro. Até a próxima! 






sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A Placenta - Conhecendo mais!


Durante a gravidez, muitas são as preocupações das futuras mamães. São diversos exames que são feitos para tentar garantir que a gestação se desenvolva normalmente. O ultrassom é uma ferramenta fundamental no acompanhamento do desenvolvimento do bebê. Através desse exame pode-se obter várias informações de como anda a saúde do bebê. Uma dessas informações é a respeito da placenta, que indicará quais cuidados são essenciais para a mãe e o bebê, bem como também poderá indicar qual o tipo de parto é mais indicado. Conheça um pouco mais a respeito desse órgão fascinante!

O que é a placenta?


A placenta é um órgão vascular que une o feto à parede do útero materno, permitindo a passagem de materiais nutritivos e oxigênio para o sangue fetal e a eliminação de dióxido de carbono e resíduos nitrogenados. Trata-se então de órgão que só existe durante a gestação e tem a importante missão de cuidar do bebê, já que entre as suas diversas funções estão:

  • Fornecer nutrientes e oxigênio ao bebê;
  • Produção de hormônios;
  • Proteção imunológica do bebê;
  • Proteção do bebê contra impactos na barriga da mãe;
  • Eliminar os resíduos que o bebê produz, como a urina.


Como a placenta é formada?


A placenta é uma das primeiras estruturas a se formarem com tecidos do útero e do feto. O crescimento inicial da placenta é rápido e no primeiro trimestre de gestação ela é maior que o bebê. Por volta das 16 semanas de gestação, a placenta e o bebê têm o mesmo tamanho, e no final da gravidez o bebê já está cerca de 6 vezes mais pesado que a placenta.

Após a realização de um parto normal, a placenta sai espontaneamente depois de 4 ou 5 contrações uterinas, que são bem menos dolorosas que as contrações que acontecem durante a saída do bebê.

A importância da localização da placenta



A localização da placenta é determinada pelo local onde o embrião se fixará após a fecundação no momento da nidação. A fixação geralmente ocorre na região mais alta do útero, logo abaixo da saída da trompa onde ocorreu a fecundação. No entanto, ela pode se fixar em outras regiões do útero e ocasionar preocupações com a gravidez. É o caso, por exemplo, da placenta que se implanta muito baixa ou, mais grave ainda, quando se fixa em torno do orifício de saída do útero. A complicação mais perigosa à mãe e seu bebê é o risco de sangramentos que podem ocorrer durante a gestação.

Classificação de acordo com a implantação


FúndicaEsta é a região mais alta do útero, próxima aos orifícios de saída das trompas de Falópio ou tubas uterinas. É através destes condutos que o ovo chega ao útero e se implanta para iniciar o desenvolvimento do saco gestacional. É o local mais comum e mais seguro para o desenvolvimento da placenta.



Prévia completa simétricaO nome se deve à posição da placenta, que obstrui o canal cervical completamente, com seu volume distribuído maneira uniforme.



Prévia completa assimétricaNesta situação, a placenta obstrui o canal cervical completamente, mas de maneira não uniforme. Observe que, no exemplo, a placenta está situada na porção posterior do útero. 


Em úteros que sofreram cesária anterior, se a placenta se implantar sobre a área da cicatriz, poderão ocorrer problemas. A placenta poderá se infiltrar através da cicatriz cirúrgica e invadir o miométrio, chegando até a penetrar órgãos adjacentes como a bexiga. Este fenômeno é chamado de acretismo placentário e implica em cuidados especiais como acompanhamento pré-natal intensivo e parto com assistência mais complexa.

Prévia parcialNesta situação, a placenta obstrui apenas parcialmente o canal cervical.


Prévia marginalEste é o nome dado à placenta cujo limite inferior se encontra próximo ao orifício cervical, sem obstruí-lo, porém. Pode ser chamada de implantação baixa simplesmente.



O posicionamento inadequado da placenta provoca sangramentos, afetando a oxigenação do bebê, colocando-o em perigo.

A gestação de toda mamãe deve ser levada com cuidados até os seus momentos finais. A placenta prévia é caracterizada por um sangramento vaginal indolor geralmente nas últimas 12 semanas de gestação, mas pode acontecer antes. A hemorragia representa risco de vida tanto para a mãe quanto para o bebê, mas é raro que ocorra morte. Se o sangramento não puder ser contido, ou se a mulher entrar em trabalho de parto prematuro, o bebê terá de nascer por cesariana, mesmo que ainda faltem várias semanas para a data prevista para o parto.


Algumas alterações que podem afetar a placenta além da placenta prévia são: Descolamento da Placenta, Placenta Acreta, Placenta Calcificada ou Envelhecida, Trombose Placentária e também a Rotura uterina. Conheça um pouco mais sobre essas alterações:

Descolamento da placenta


O descolamento prematuro da placenta é a separação antecipada de parte ou da totalidade da placenta da parede do útero, onde deveria se encontrar implantada até o nascimento do feto. Esse descolamento é mais comum no terceiro trimestre da gestação, embora possa ocorrer a qualquer momento, depois da vigésima semana de gravidez. Dependendo do grau do descolamento, o suprimento de oxigênio e de nutrientes para o bebê pode ser muito prejudicado e até mesmo cessar, ao tempo em que pode ocorrer um sangramento perigoso para o feto e para a gestante. 

Placenta acreta


Acretismo placentário é quando a placenta se fixa profundamente na parede uterina, ultrapassando o limite normal de fixação. Ela pode ser classificada em acreta (quando está inserida profundamente na decídua – camada interna do útero), increta (quando chega a musculatura uterina) ou percreta (quando ultrapassa a musculatura uterina podendo invadir até órgãos adjacentes, como a bexiga). 

Na placenta acreta, a placenta fica presa à parede uterina, resistindo para sair na hora do parto. Esse problema pode causar hemorragias com necessidade de transfusão de sangue e, nos casos mais graves, remoção total do útero e risco de vida para a mãe.

Placenta calcificada ou envelhecida


A placenta recebe uma classificação de acordo com seu grau de amadurecimento ou calcificação. Conforme a gravidez avança, ela vai ficando mais "dura" (calcificada), mas esse é um processo normal. 

O grau de calcificação vai de 0 a 3 (normalmente escrito em números romanos, I, II ou III). A maior parte (70%) das gestações não chegará ao grau III placentário. 

Mas uma placenta de grau III em gestação menor que 34 semanas alerta o obstetra para a possibilidade de o bebê começar a crescer num ritmo menor dentro do útero, e é possível que ele indique repouso e orientações de alimentação para tentar melhorar o crescimento fetal. 

Além disso, o obstetra pode preferir fazer ultrassonografias mais frequentes, para acompanhar o desenvolvimento do bebê. Em geral, a mulher não apresenta sintomas e esse problema é identificado pelo médico nas ultrassonografias de rotina.

Trombose placentária


A trombose na placenta ocorre quando o sangue coagula em alguma veia ou artéria da placenta e o oxigênio e os nutrientes não chegam em quantidades suficientes ao feto, podendo provocar mal formações do feto, nascimento antes do tempo e até aborto.


Geralmente, a trombose na placenta ocorre em grávidas que apresentam o sangue mais grosso do que o normal, e por isso, é recomendado fazer um exame de coagulação do sangue para avaliar o risco de desenvolver trombose na placenta durante a gravidez.

Apesar de essa complicação poder causar abortos, ela também pode não causar problemas à gravidez e passar despercebida. 

Rotura uterina


É o rompimento da musculatura uterina durante a gravidez ou o parto, podendo causar parto prematuro e morte materna ou fetal. A rotura uterina é uma complicação rara, tratada com cirurgia durante o parto, e seus sintomas são dor intensa, sangramento vaginal e diminuição dos batimentos cardíacos do feto.

A rotura uterina é um processo lento e progressivo, que inicialmente apresenta-se assintomática. Ocorre em úteros predispostos pelo enfraquecimento da parede por cicatriz prévia de cesariana, miomectomia e outras cirurgias uterinas. Pode ser espontânea ou secundária a traumas.

Como prevenir problemas com a placenta?



O bom acompanhamento médico é o melhor método para identificar qualquer problema no desenvolvimento da gravidez. É necessário manter as rotinas de exames em cada etapa da gestação, seguindo à risca todas as recomendações de controle da saúde. Além, é claro, de adotar um estilo de vida mais saudável, sem fumar ou ingerir qualquer droga, com uma alimentação equilibrada e exercícios regulares. 

É importante estar atenta aos sinais que podem indicar alguma complicação, ainda que seja apenas intuição materna. E em casos de sangramento vaginal ou dor uterina intensa, deve-se procurar o médico. Até a próxima!

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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Por que os bebês nascem roxinhos?


O nascimento é um momento muito aguardado pelos pais. Também é um momento em que mais se escutam histórias de coisas boas e outras nem tanto que só alimentam preocupações e angustias, principalmente para os pais de "primeira viagem". Conhecer as características dos recém-nascidos ajudará a entender que nem tudo o que parece errado durante o nascimento é motivo de preocupação. 

Bebê rosadinho ao nascer?


Nem sempre é possível ficar por dentro de tudo o que diz respeito ao bebê e ao momento do parto. Muitas vezes as pessoas tentam "adquirir" experiências através do que vêem em filmes e novelas. Acontece que nem sempre tem como apresentar na ficção o que ocorre na realidade. Imagina assistir o filme e no momento do nascimento mostrar aquele bebê roxinho? Muitos irão pensar que o mesmo sofreu para gravar aquelas cenas. Daí aparece então o bebê nascendo lindo e bem rosadinho. Então quando ocorre no nascimento de ver o bebê azulado, pode-se pensar então que algo ocorreu de errado, e assim temos então o mito difundido de que o parto ocorreu fora da hora, ou que o bebê não estava bem ou mesmo o bebê quase morreu pois já estava roxo!


Os mitos sobre como engravidar

Bebê nasce roxinho



A cor do bebê dentro do útero é azulada por estar num ambiente de baixa oxigenação, portanto é normal ter essa cor logo que nasce. A cor rosada será adquirida aos poucos após o bebê começar a usar seus pulmões. Mesmo bebês de afro-descendentes ficarão rosados, pois a cor rosa vem da circulação do sangue oxigenado. Dessa forma, ao ouvir algo como "o bebê passou da hora, tanto que nasceu roxo na cesárea", não ligue. Os novos protocolos de reanimação, já não consideram a cor rosa como item essencial para um bebê que acaba de nascer.

Entendendo o ambiente intrauterino


Para entender por que os bebês nascem roxinhos precisamos entender as condições intrauterinas nas quais o bebê ficou por toda a gestação. Ao contrário do que muitos pensam, a cor natural do bebê nesse ambiente é levemente arroxeada ou azulada pelo fato de que o útero é um local de baixa oxigenação. Lembre-se que todo o oxigênio necessário para o desenvolvimento do bebê é levado através do sangue que vem da placenta e transportado pelo cordão umbilical. Nessa fase, os pulmões do bebê ainda estão cheios de líquido amniótico, em um movimento que simula a respiração mas que, na verdade, não passa de um treinamento para depois que ele nascer.


Segundos após o nascimento, o líquido amniótico presente nos pulmões da criança é expelido e só aí se inicia a respiração propriamente dita. É o tão esperado momento do choro do recém-nascido, onde ele inala as primeiras golfadas de ar e passa a oxigenar o próprio sangue sozinho, fazendo com que a pele ganhe logo um tom rosado.

Logo o bebê estará rosado


Cada bebê tem características próprias, portando não se pode determinar quanto tempo leva para que o recém-nascido comece a ganhar o tom rosado. Manter a calma é importante nesse momento, sabendo que a cor roxa do recém-nascido não significa problemas de saúde ou sofrimento fetal.

O recém-nascido se desenvolveu em um ambiente aquecido a 37ºC. Então, nada mais natural que ao nascer e se deparar com um ambiente em geral mais frio, haja uma reação do organismo, onde os vasos sanguíneos estão mais dilatados, apresentando a coloração azulada ou roxeada. É possível que mesmo após as primeiras respirações, o bebê ainda apresente as mãozinhas e os pezinhos roxinhos e frios. Essa reação é chamada de Acrocianose trata-se da coloração azulada simétrica nos lábios, mãos e pés. É comum nos recém-nascidos, sendo mais visível nos períodos de choro, amamentação e exposição ao frio. É fisiológica, melhora com o aquecimento e não tem significado patológico.

A explosão de oxigênio na corrente sanguínea do recém-nascido, após a primeira respiração, é tão significativa que até mesmo bebês afrodescendentes ficam rosadinhos, mesmo que depois o tom de pele escureça. 

O mito da circular de cordão umbilical



O cordão umbilical é preenchido de uma geleia elástica que faz com que ele seja praticamente “incomprimível”, mantendo assim os vasos sanguíneos bem protegidos. Por isso que em situações normais, circulares de cordão (seja quantas forem), não tem significado!

Existem estudos como o "Nuchal cords are necklaces, not nooses", ou "Cordões umbilicais são colares, não forcas" que provam que as circulares de cordão, tão comuns nos recém-nascidos, não representam risco e não estão associadas à complicações no nascimento do bebê. Mesmo em partos normais é possível, com procedimentos simples e corriqueiros, reverter a volta de cordão durante o nascimento.

Conheça outras características dos recém-nascidos nesse post!