sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Ovulação Dolorosa


Os incômodos do ciclo menstrual são diferentes para cada mulher. Algumas terão a felicidade de passar pelo período sem qualquer sintoma significativo, outras poderão sentir apenas os incômodos pré-menstruais. Algumas vezes mesmo o período ovulatório é acompanhado de dor. Entenda a causa e quais os tratamentos que podem ser feitos para aliviar a dor durante a ovulação. 

O que é ovulação dolorosa?


A ovulação é liberação do óvulo pelos ovários para possibilitar a fecundação e assim acontecer a gravidez. Depois de liberado, o óvulo tem uma sobrevida de 12 a 24 horas, após esse tempo começa a desintegrar-se se não for fertilizado por um espermatozoide. Normalmente a mulher ovula cerca de 2 semanas depois da chegada da menstruação. Na maioria das vezes as mulheres não sentem nada durante a ovulação e, portanto tem que confiar em outras maneiras de determinar o seu dia da ovulação. No entanto, existem muitas mulheres que experimentam a dor em seu abdômen inferior bem como na região pélvica quando ovulam. Esta é uma ocorrência muito comum e isto é quase 20% das mulheres que sofrem esse problema. 


O que causa a ovulação dolorosa?


O termo médico para este problema é Mittelschmerz que é uma palavra alemã que significa "dor do meio" ou "dor de ciclo médio". Durante a ovulação, juntamente com o óvulo, algum  fluido folicular, bem como uma pequena quantidade de sangue é liberado do ovário. Embora este sangue seja absorvido pelo corpo, por vezes pode irritar a parede abdominal causando a dor no estômago. A dor de ovulação pode ser um sintoma secundário de outras causas, as mais comuns são:

Cistos nos ovários - os cistos podem se formar ou se romper durante o período ovulatório. Mulheres com SOP (Síndrome de Ovários Policísticos) podem ter dor devido aos múltiplos cistos. 

Endometriose - trata-se de uma doença inflamatória que afeta os ovários e as trompas de Falópio. Ela também pode causar dor durante a ovulação. Conheça mais sobre Endometriose aqui

Aderências de cirurgia prévia - algumas cirurgias, como a apendicite, podem deixar aderências e tecidos com cicatrizes que causam dor, limitação dos ovários e estruturas adjacentes. 


Infecção ou inflamação - infecções e inflamações na região pélvica podem causar dor durante a ovulação. Um exemplo é a clamídia, que pode provocar inflamação dos tubos, cicatrizes e doença inflamatória pélvica. Ela também pode causar uma condição conhecida como hidrossalpinge, em que as trompas de Falópio são obstruídas. 

Medicamentos para indução de ovulação - os medicamentos indutores de ovulação poderão causar dor por causa do estímulo maior dos folículos ovulatórios. 


Quais os sintomas da ovulação dolorosa?


A dor durante a ovulação pode se apresentar semelhante às cólicas menstruais e pode ocorrer tanto do lado direito como do lado esquerdo, na direção dos ovários. Dependerá de qual ovário liberou o óvulo. Além disso, a dor pode mudar de um lado para o outro em cada ciclo. A dor pode ser sentida também como pontadas finas na região pélvica, algumas vezes se apresenta com um leve sangramento de ovulação

Uma forma de identificar se a dor é realmente decorrente da ovulação é observar se ela se repete na maioria dos ciclos, desaparecendo dentro de um dia e não se repetindo até a próxima ovulação. 


Ovulação dolorosa é normal?


Contanto que os sintomas não sejam graves, uma ovulação dolorosa é inofensiva. Isso significa que ela deve ser considerada apenas um incômodo e não algo que atrapalhe as atividades diárias. Qualquer intensificação da dor ou o prolongamento do tempo (mais que um dia) deverá ser informada ao médico para que seja avaliada outras possíveis causas.

Procure imediatamente um médico caso a dor venha acompanhada dos seguintes sintomas:

  • Febre
  • Dor ao urinar
  • Vermelhidão ou inflamação da pele no abdômen ou da pélvis
  • Náusea ou vômito grave
  • Sangramento vaginal intenso
  • Corrimento vaginal anormal
  • Inchaço abdominal


Quando tratar e quais os tratamentos?


Caso os sintomas sejam pequenos ou durem apenas alguns minutos, não há necessidade de nenhum tratamento. Caso os incômodos sejam mais fortes, algumas medidas ajudarão no alívio das dores:

Analgésicos - alguns analgésicos podem ajudar aliviar os sintomas, claro que apenas aqueles que não necessitam de receita devem ser utilizados. Pode-se optar pelos mesmos utilizados para alívio das cólicas menstruais.

Compressas quentes - assim como ajuda com as cólicas menstruais, as compressas quentes ajudam na circulação sanguínea do abdômen, aliviando as dores da ovulação.

Banhos quentes - um banho morno ou quente pode funcionar como a compressa quente, ajudando a relaxar e aliviar os sintomas.

A ovulação dolorosa é uma ocorrência normal (quando a dor não for intensa e prolongada!) e mesmo as mulheres que nunca tiveram sintomas antes podem perceber os sintomas da ovulação dolorosa a partir dos trinta anos. Se os sintomas forem suaves e não acompanhados de nenhum dos sinais listados acima, isso não é um motivo para preocupação. Até a próxima!

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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O que é reserva ovariana?


Com o passar dos anos, ter filhos é deixado cada vez para mais tarde. Embora emocionalmente e até financeiramente essa seja uma escolha sensata, biologicamente, nem tanto. Isso porque as mulheres detém melhores taxas de fecundidade até os 35 anos de idade. Após esse período, alguns fatores naturais, como o envelhecimento, começam a influenciar o organismo, diminuindo as chances de gestação. Um desses fatores é a ovulação, já que com passar dos anos a mulher tem a reserva ovariana diminuída. Entenda como isso influencia a fertilidade:

O que é reserva ovariana?



A reserva ovariana é a quantidade de óvulos que a mulher possui quando passa a planejar uma gravidez ou inicia um tratamento para engravidar. Diferente dos homens, que tem uma produção constante de gametas masculinos (espermatozoides), a mulher já nasce com uma contagem de óvulos que, ao longo de sua vida, vai diminuindo.

Reserva ovariana e a fertilidade


O envelhecimento ovariano (também conhecido como reserva ovariana) pode ser definido como a perda da saúde reprodutiva dos ovários e óvulos (oócitos) e está associado a um declínio no número de folículos ovarianos. Os hormônios tornam-se insuficientes, falta ovulação, diminui a fertilidade, as menstruações se tornam irregulares, depois escassas, vão cessando gradualmente e, finalmente, desaparecem completamente de forma irreversível. Este fenômeno é conhecido como menopausa e geralmente ocorre em uma idade média de 51 anos.


As mulheres não fazem novos óvulos após o nascimento. A reserva ovariana decresce com a idade e para algumas mulheres a fertilidade já começa a diminuir a partir dos 30 anos. O grau de declínio varia de mulher para mulher, mas este envelhecimento começa após os 35 anos e permanece de forma contínua até a menopausa.

Conhecendo os números


A mulher nasce com um número determinado de folículos nos dois ovários, cerca de 6 a 7 milhões de folículos, diminuindo gradualmente esse número, por envelhecimento dos óvulos e/ou recrutamento dos folículos para ovulação.

O período de vida intrauterino é marcado por uma perda rápida de folículos, cerca de 50 mil diariamente. Depois até a puberdade este consumo diminui para uma média de 1000 folículos dia. A mulher inicia sua vida reprodutiva então com uma população em torno de 400 mil folículos.

Assim, em uma mulher com 50 anos, com ciclos menstruais ainda regulares, cada ovário contém entre 2.500 a 4.000 folículos residuais já insensíveis às gonadotrofinas.

Como avaliar a reserva ovariana?


A não ser que a paciente peça, normalmente os ginecologistas costumam indicar a avaliação da reserva ovarina à mulheres inférteis com idade de acima de 35 anos ou àquelas em que haja suspeita de baixa reserva como:
  • Um único ovário
  • Cirurgia ovariana prévia
  • Má resposta a estimulação exógena com gonadotrofinas
  • Exposição a agentes quimioterápicos e radiação


A avaliação é feita através de exames simples de sangue e de imagem por ultrassom. São utilizados métodos de dosagem do FSH, Estradiol, Hormônio Anti-Mülleriano – AMH, Inibina B e Progesterona, além do exame de ultrassom:

Hormônio folículo-estimulante - FSH - Alguns estudos sugerem que o valor de FSH é um importante prognóstico quanto ao sucesso da fertilização in vitro (FIV), baixa resposta à estimulação ovariana e de não gravidez.

Estradiol (E2) - O estradiol é um hormônio secretado pelas células granulosas dos folículos ovarianos e a sua determinação complementa a avaliação da reserva ovariana. Indica-se dosar o estradiol em seus níveis mais baixos, nos primeiros dias do ciclo menstrual. Os valores variam de acordo com a fase do ciclo menstrual. Em um ciclo natural, o E2 tem um pico próximo à ovulação. Porém, os estudos sobre os valores que representam índices de sucesso na FIV são controversos e sugerem que o E2 tem baixo valor preditivo. E2 também pode ser útil na avaliação da Síndrome de hiperestimulação ovariana.

Hormônio Anti-Mülleriano – AMH - O AMH é secretado também pelas células granulosas dos folículos ovarianos. Em geral, concentrações mais elevadas correlacionam-se com boa reserva ovariana. Alguns grupos têm demonstrado correlação entre baixos níveis e menopausa. 

Inibina B - produzida nos folículos, assim com o AMH, e sua concentração oscila no ciclo menstrual. Atua inibindo a produção de FSH na hipófise. Com o envelhecimento, os níveis de FSH aumentam e os níveis de Inibina B e AMH diminuem. Portanto, é um marcador tardio e não deve ser utilizado para avaliar a reserva ovariana ou menopausa

Progesterona - A progesterona eleva-se continuamente com o aumento do LH e permanece baixa durante toda a fase folicular. A sua determinação é também uma avaliação prática da função ovariana, realizada tipicamente 01 semana antes do período menstrual estimado, quando os níveis são fisiologicamente mais altos. Os valores de progesterona inferiores a 3 ng/mL sugerem anovulação, exceto imediatamente após ovulação ou antes da menstruação.

Ultrassonografia transvaginal - Método prático, deve ser feito nos primeiros dias do ciclo menstrual. Por meio da imagem, o especialista conta quantos folículos a mulher tem naquele mês. Menos de dez, indicam baixa reserva; mais de 20, alta. É coberta pelo SUS e por convênios. Conheça o controle de ovulação com ultrassom neste post aqui.


Como engravidar com baixa reserva ovariana?


Caso haja um diagnóstico de baixa reserva ovariana pode-se optar por um tratamento de reprodução assistida:

Mini-FIV: trata-se de um procedimento bastante semelhante à FIV (Fertilização in Vitro), mas com o objetivo de estimular a produção de poucos óvulos (da própria mulher) com mais qualidade do que de grande quantidade, como acontece na FIV. Essa técnica é muito bem aceita, pois não apresenta os efeitos da hiperestimulação ovariana, além de ser mais acessível.

Doação de óvulos: Um procedimento cada vez mais comum entre as famílias que se submetem a um tratamento de reprodução assistida, a doação de óvulos é um tratamento em que uma mulher doadora anônima oferece seus óvulos ao casal, por meio da clínica de reprodução humana que está intermediando o tratamento. Esse óvulo doado é fecundado em laboratório pelo espermatozoide do parceiro da receptora e, após gerar embriões, transferido para o útero da futura mamãe. 


Para as mulheres que querem engravidar mas desejam que isso seja feito mais tarde, há a possibilidade de armazenar os óvulos ou mesmo embriões. Essa alternativa é feita com a indução da ovulação, seguida pela coleta dos óvulos podendo ou não fertilizar esses óvulos e então armazená-los congelados.

Há variações dentre os tratamentos de reprodução assistida, é importante que o especialista consultado determine a melhor opção para a paciente. Cada caso deverá ser analisado individualmente. Embora a baixa reserva ovariana requeira medidas imediatas, felizmente hoje há muitas opções para realizar o sonho da maternidade. É importante lembrar também que mesmo diagnóstico de baixa reserva ovariana, nada impede que ocorra uma gravidez de maneira natural. Jamais perca as esperanças. Até a próxima!







segunda-feira, 31 de julho de 2017

Ovulação Dupla ou Múltipla


Mensalmente, quando não há nenhuma alteração hormonal, os ovários são estimulados pelos hormônios responsáveis por coordenar cada ação no aparelho reprodutor durante o período menstrual. Uma dessas tarefas é a produção de folículos ovarianos que irão crescer sob a forma de um óvulo que será liberado quando maduro. A liberação do óvulo é chamada de ovulação. 

Cada mês um dos dois ovários libera um óvulo maduro e geralmente dois ovários dividem esta tarefa entre si, ou seja, hora isso ocorre no ovário direito, hora no ovário esquerdo. No entanto, pode acontecer de um ovário liberar mais de um óvulo de uma vez, ou ainda menos comum, quando não há indução da ovulação, os dois ovários produzirem e liberarem simultaneamente óvulos maduros. Esse fenômeno pode ser chamado de Ovulação Dupla ou Múltipla.

Como os ovários funcionam?


As mulheres têm dois ovários; eles estão localizados na pélvis, ao lado do útero. Suas principais funções são liberar os óvulos e produzir hormônios.

Por ocasião do nascimento os ovários contêm milhares de óvulos, cada um deles rodeado por células que evoluem para formar uma pequena vesícula cheia de líquido (folículo). Todos os meses, nas mulheres com ciclos regulares e que estão ovulando normalmente, um desses folículos aumenta até cerca de 20 mm de diâmetro, e então libera um óvulo (ovulação), o qual passa para dentro das trompas de Falópio. Aí ocorre a fertilização, antes do óvulo fertilizado (embrião) continuar até o útero para se implantar no seu revestimento (endométrio) e desenvolver a gravidez. Se nenhum óvulo for fertilizado, o endométrio será eliminado como sangue menstrual 14 dias depois da ovulação.


O ovário também produz muitos hormônios, sendo mais importantes o estrogênio e a progesterona. Os estrogênios promovem o desenvolvimento do endométrio e o o crescimento dos folículos e o desenvolvimento do endométrio, enquanto que a progesterona, que é liberada depois da ovulação, é importante na preparação do endométrio para a gravidez.

O que é ovulação dupla ou múltipla?


O folículo é como a casa do óvulo. Do início da menstruação até a ovulação, esse folículo vai crescendo. Durante o ciclo, cerca de 3 folículos são formados e um deles irá se desenvolver mais que os outros. O folículo que se desenvolve mais é chamado de folículo dominante. Ele é candidato ideal para a liberação do óvulo. 


No caso da ovulação múltipla, dois ou mais folículos se desenvolvem, tornando-se dominantes. Isso pode ocorrer no mesmo ovário ou nos dois ovários simultaneamente. É através da ovulação múltipla que ocorre a gravidez de gêmeos bivitelinos (não idênticos). 



Embora ainda mais raro, mas possível, é a liberação de dois óvulos em datas diferentes. Nesta situação, caso haja fecundação e fixação do dois zigotos no útero, os gêmeos terão idade gestacional distintas. Entenda melhor como se pode engravidar grávida!

Caso a mulher libere mais de um óvulo em um ciclo e tiver mais de um parceiro neste período, então há chances dos bebês gêmeos terem pais diferentes. Até a próxima!

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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Como a gelatina ajuda na implantação do embrião?



Muitas são as etapas que antecedem a gravidez. Trata-se de um evento onde um pequeno fator afeta todo o processo. A ovulação costuma ser o momento de mais atenção nas tentativas, mas tão importante quanto está a implantação do embrião. Sabemos que há muitos meios de ajudar na ovulação como chás, alimentos, vitaminas e até medicamentos indutores de ovulação, mas e para a implantação do embrião? Existe alguma coisa que possamos fazer para ajudar nessa etapa? Sim, vamos saber mais a respeito da implantação e conhecer algumas dicas para ajudar nesse processo.


O desafio da implantação do embrião


A implantação embrionária humana não é bem compreendida, bem como muitas desordens relacionadas com a implantação. A implantação do embrião é apontada como responsável por grande parte do insucesso de técnicas avançadas de reprodução, como a fertilização in vitro. Dados apontam que cerca de 75% dos abortos acontecem nesta fase, quando a mulher nem mesmo sabe que está grávida. São chamadas gravidez química, conheça mais a respeito neste post

Atenção ao endométrio


É no endométrio que acontece a implantação do embrião. É um tecido rico em vasos sanguíneos e glândulas, que se alteram durante o período fértil para propiciar condições adequadas  para implantação,  nutrição do embrião após a fecundação, e durante os estágios iniciais da gestação. O endométrio é responsável pela nutrição do óvulo fecundado, até que a placenta se forme e passe a transportar nutrientes e oxigênio da mãe para o bebê.


Alguns tratamentos, como é o caso dos indutores de ovulaçãopodem fazer com que o endométrio fique fino, impossibilitando a boa implantação do embrião. (Entenda como isso acontece aqui.) O endométrio deve ter pelo menos 7mm para que o blastócito, o óvulo fecundado, consiga se fixar, na famosa nidação. Esse espessamento endometrial é possível com os hormônios que são secretados ao longo do ciclo, sendo o estrogênio fundamental para a formação inicial. A progesteronaapós a ovulação na chamada fase lúteacompleta a caminha para receber o bebezinho em formação. A única forma de saber a resposta endometrial é por meio de ultrassons seriados, que acompanham o ciclo. 


Como ajudar na implantação do embrião?


Algumas dicas podem ajudar o corpo no momento da implantação embrionária. Como o processo de implantação costuma acontecer entre 4 a 10 dias após a fecundação, deve-se seguir as dicas após esse período. Caso fique confusa com essas datas, o melhor é utilizar as dicas após a ovulação. 

Gelatina - por conter colágeno, ela contribui no fortalecimento do endométrio, além de ser um elemento importante para os órgãos. A gelatina sem sabor, em pó ou folhas, tem maior concentração, mas as coloridas e saborosas de caixinha também possuem. Existem ainda a gelatina hidrolisada que é mais concentrada e pode ser adicionada a sucos ou leite.

Clara de ovo - por ser forte fonte de proteínas, ajuda o organismo durante a fase lútea. Algumas pessoas consomem a albumina em pó, que é bastante concentrada. A albumina em pó pode ser comprada em casas de produtos naturais ou para suplementos usados por atletas. Caso não tenha problemas com colesterol, pode optar pelo consumo do ovo inteiro.


Abacaxi - é um dos truques mais conhecidos pelas mulheres que desejam engravidar. Ele ajuda na vascularização sanguínea do endométrio. Isso ocorre devido a enzima bromelina, que atua com anticoagulante natural. 

Bebidas isotônicas - são soluções com concentração de moléculas semelhante aos fluidos do nosso corpo. São aliados na implantação porque ajudam a manter o corpo hidratado e a repor sais minerais naturalmente pelo corpo. São bebidas isotônicas o soro caseiro, água de coco, e outros isotônicos industrializados como Gatorade, SportDrink, Marathon, SportFluid, SportAde.

Ômega 3 - estimula a circulação e aumenta o fluxo sanguíneo no endométrio, além de ser um regulador hormonal natural.

Physalis - Alguns estudos mostram que ingredientes da fruta exótica ajuda transplantados a não rejeitarem os órgãos. O mesmo conceito vem sendo usados por tentantes que passam por técnicas de reprodução, pois o organismo pode interpretar o embrião como um invasor. A fruta, portanto, atua regulando a imunidade do organismo. O ideal é consumir de 3 a 6 por dia.

Outras dicas de fertilidade, bem como alimentos que ajudam a engravidar podem ser vistas neste post aqui. Até a próxima!

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Ciclo Menstrual Curto





segunda-feira, 24 de julho de 2017

Barriga Tremendo: será gravidez?


É gravidez ou não? Essa é uma pergunta recorrente dentre as mulheres que desejam engravidar (e até aquelas que não pensam no assunto). Enjoos, tonturas, falta ou excesso de apetite, sono, aumento da vontade de fazer xixi... Esses são os "sintomas" clássicos que nos fazem pensar em gravidez. Mas e quando o sintoma é a barriga mexendo ou tremendo? Primeiramente, sentir a barriga tremer como se fosse um bebê é normal e várias são as explicações para isso, principalmente para quem já engravidou antes. Vamos conhecer as causas das mexidinhas na barriga:

Superconsciência corporal


Isso mesmo! A verdade é que as mulheres que já engravidaram antes ou aquelas que desejam muito engravidar passam a observar e conhecer muito melhor seu corpo. Essas mulheres, por prestarem atenção demais no próprio corpo, percebem mais facilmente coisas que para outras pessoas passariam desapercebidas. Esse tipo de percepção em conjunto com a ansiedade pode fazer com que a mulher se preocupe demasiado com situações completamente normais.


Gases intestinais


Eis aqui uma das explicações para essa sensação de movimentos na barriga. Os gases intestinais são produzidos por bactérias que habitam o intestino e atuam na digestão dos alimentos. Quando produzidos em excesso, eles podem mesmo fazer a barriga mexer, como se estivesse "algo" lá dentro. 

Além disso, os gases intestinais podem deixar a barriga dura e inchada, causando dor abdominal e flatulência.

A principais causas de gases intestinais são:

  • Alimentos como feijão, ovos, leite, batata, milho, brócolis, couve-flor, grão-de-bico, ervilha
  • Falta de atividade física
  • Prisão de ventre
  • Intolerância à lactose


Na maior parte dos casos, a produção excessiva de gases intestinais não está associada a nenhuma doença. No entanto, se surgirem outros sintomas, como emagrecimento, diarreia crônica, falta de apetite, anemia e sangramentos, deve-se consultar o/a clínico/a geral ou médico de família.


Movimentos intestinais ou peristálticos


Esse movimento é típico do processo completo da digestão e está presente ao longo de todo tubo digestório, desde o esôfago, estômago e intestinos. Esse movimento é frequente e são como pequenas fisgadas ou tremores que podem ser sentido até no baixo ventre, o que pode explicar que se confunda com movimentos no útero.

Normalmente, o movimento se dá pela presença das secreções que se misturam com a comida ingerida pela pessoa. Algumas vezes esse movimento pode gerar um barulho na barriga causado pela mistura de fezes líquidas e gases produzindo sons que são percebidos pela pessoa ou até por alguém que estiver perto.

Movimentos das Trompas


A trompa é um órgão que pode fazer com que a mulher sinta a barriga tremendo. Isso ocorre por se tratar de um órgão parcialmente solto na cavidade abdominal. Parte da trompa está ligada ao útero, a outra parte fica solta. No período fértil, ela se movimenta suavemente e pode dar sensação de pulsação e tremor. Isso acontece para permitir que as trompas possam coletar os óvulos dos ovários, de forma que ela vai se aproximando do ovário durante o processo de ovulação. Os músculos são também um fator a levar em consideração, quando se desconfia que os movimentos não são efetivamente de gravidez. O músculo pode sofrer contrações e relaxamento, assim dá a sensação de tremor e de barriga mexendo.

Mãe do Corpo


Os antigos têm uma explicação não científica para os movimentos que as mulheres sentem. Trata-se da Mãe do Corpo. Segundo a crença popular, a mãe do corpo vive no corpo da mulher durante a gestação e após o parto tenta encontrar o bebê, causando os movimentos iguais ao bebê. A barriga pode tremer por longos períodos após o parto ou mesmo anos. 

Já a ciência explica a crença da mãe do corpo como sendo o reflexo dos movimentos dos órgãos retornando aos seus lugares. Trata-se apenas de uma forma que os antigos encontraram para explicar as mudanças que o corpo passa após o parto. Quando a mulher sente esses movimentos após um longo período do parto, como um ano, pode ser pelo movimento do útero que possui um maior volume, além de ocupar um espaço maior dentro do abdome. 


E se for gravidez, quando o bebê começa a mexer?


Os primeiros movimentos do bebê começam a partir da 7ª semana de gestação. Infelizmente, ainda não é possível, nessa fase, para a mãe sentir esse movimento. Apenas mais tarde, por volta da 16ª semana é que será possível perceber as conhecidas borboletas na barriga. Para as mães de segunda (ou mais) viagem essa sensação pode aparecer mais cedo, mas não no primeiro trimestre. Ou seja, é preciso estar com pelo menos 4 ou 5 meses de gestação para sentir o bebê mexer.


A ansiedade aliada ao desejo de conseguir o positivo pode dar a mulher a impressão de que aquela sensação de barriga tremendo é o tão sonhado positivo, mas é mais provável que muitos outros sintomas apareçam antes que o bebê possa se anunciar através dos chutinhos. Até a próxima!







quinta-feira, 20 de julho de 2017

Grávidas com testes negativos: por que acontece?


Quem nunca ouviu uma história de alguém que fez o teste de gravidez e apesar de estar grávida o resultado foi negativo? Muitos especialistas explicam essa situação como sendo em casos em que o exame é feito muito cedo e por isso o resultado foi negativo, pois não foi possível detectar o hCG por estar muito baixo no organismo. Mas e quando a mulher está com mais tempo de gestação e ainda assim os testes são negativos? Há uma explicação para isso? Sim! Conheça a explicação do porquê que alguns exames irão dar resultados negativos mesmo depois de um tempo de gestação.


A primeira explicação para o resultado falso negativo


Os testes de gravidez tanto na urina quanto no sangue (tecnicamente referidos como soro) são baseados na detecção de gonadotrofina coriônica humana (hCG). Há sempre um tempo de atraso entre a concepção e a produção de hCG, por isso, não importa o teste que você usa, é possível que a gravidez seja muito cedo para ser detectada. Os testes de urina geralmente se tornam positivos cerca de 12 dias após a concepção (a sensibilidade varia de acordo com a marca), quando a concentração de hCG na urina atinge um certo limiar. Portanto, qualquer teste de gravidez na urina feito muito logo após a concepção pode dar um resultado falso negativo porque o nível de hCG não será suficientemente alto para se registrar. Mas existem outras situações em que o resultado do teste também pode ser um falso negativo, como se a urina é tão diluída que o hCG não está concentrado o suficiente para se registrar. Conheça neste post outros fatores que podem alterar o resultado do teste de gravidez.

O efeito gancho pode resultar em falso negativo


Existem casos em que a mulher pode ter um teste de gravidez de urina falso negativo, porque há muito hCG ou uma variante de hCG na amostra (estranho, certo?). Em essência, o hCG inunda e cobre a parte que reage do teste, deixando nenhuma parte disponível para se ligar ao papel onde os resultados são exibidos. Isso é conhecido como efeito de gancho. Quando os níveis hormonais são extremamente altos, ocorre saturação na ligação de anticorpos, o que pode produzir uma leitura falsamente baixa. Observe a imagem abaixo:



De forma simples, para entendermos o efeito gancho, tenha em mente que temos o anticorpo de captura, que irá determinar a quantidade hormonal capturada. Em seguida temos o hormônio hCG que terá a quantidade determinada em conjunto com os anticorpos de sinais, formando os "sanduíches". Num exame com concentração normal, os hormônios irão se unir a alguns anticorpos de captura juntamente com os anticorpos de sinais formando os sanduíches. Olhando para a primeira figura, vemos que há um número elevado de "sanduíches", resultando assim num resultado POSITIVO pela alta concentração de hCG capturada. Na segunda imagem, o número hormonal é extremamente maior, se ligando aos anticorpos de sinais e fazendo com que quase não sobrasse deles para se unir com os anticorpos de captura. Assim, apenas um anticorpo de captura foi formado o sanduíche, de forma que observando, será um resultado baixo ou NEGATIVO, mesmo com o alto nível hormonal. Embora nesse último caso houvesse muitos anticorpos de captura, o número de anticorpos de sinal era menor que os hormônios, não sendo possível a formação de "sanduíches" suficientes para a interpretação dos resultados. 

E quanto aos testes de hCG de sangue? 


Estes são mais precisos do que os testes de urina, mas ainda há espaço para erros dependendo do tipo de teste selecionado. A maioria dos laboratórios oferece testes de hCG séricos qualitativos e quantitativos. Embora o teste qualitativo de hCG sérico seja mais sensível do que o teste de urina, porque também possui um limiar, também está sujeito aos mesmos problemas de diagnóstico errado se a concentração do hCG não for alta o suficiente para atingir o limiar.

O teste quantitativo de hCG sérico é o teste mais sensível e geralmente pode detectar a gravidez dentro de uma semana de concepção. É o padrão-ouro para testes de gravidez. É importante notar que os testes de gravidez séricos qualitativos podem ocasionalmente ter os mesmos problemas de diagnóstico errôneo do que os testes de gravidez na urina quando os níveis de hCG são muito altos, mas este é um problema muito mais raro e não vi nenhum relatório confirmado sobre isso acontecendo com o teste quantitativo de hCG.

Então, o que fazer se você tiver um teste de gravidez na urina negativo, mas 
ainda está desconfiada que possa estar grávida? 

Suas opções são basicamente:
1) Espere por semana e repita o teste; 
2) Obter um teste quantitativo de gravidez de sangue; 
3) Fazer um exame de ultrassom. 

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terça-feira, 18 de julho de 2017

Shantala - Uma massagem de amor


Nada mais gratificante para uma mãe do que passar alguns momentos curtindo o seu filho e nada melhor que aproveitar os benefícios que uma massagem pode proporcionar. A massagem Shantala é uma técnica que permite estimular e acalmar o bebê, melhorando a sua tonicidade muscular ao mesmo tempo que proporciona momentos únicos entre os pais e o seu bebê.

Como surgiu a Shantala?


O médico francês Frederick Leboyer foi o responsável pela popularização da massagem Shantala no Ocidente. Após observar uma mulher chamada SHANTALA massageando seu filho, Gopal, no meio da rua de Calcutá, ficou encantado com a troca entre mãe e filho e com os benefícios da massagem, assim, ele documentou o momento e homenageou a indiana com o nome da massagem e fundiu a arte através do livro "Shantala" da Ed. Ground (Em inglês "Lovings Hands").


Assista o vídeo original da Shantala:



Quais o benefícios da Shantala?


O primeiro benefício proporcionado pela massagem Shantala é o aumento do vínculo entre a mãe (ou quem aplica a massagem) com o bebê. O toque suave traz conforto ao bebê e dá segurança, deixando mais relaxado e ajudando com o sono profundo e contínuo. A massagem alonga e também estimula o desenvolvimento do sistema psicomotor do bebê, além de proporcionar consciência corporal do bebê. Outro ótimo benefício da massagem é que ela ajuda na diminuição das cólicas e alívio dos gases. (Saiba mais sobre como aliviar as cólicas do bebê aqui)


Posso fazer massagem Shantala enquanto o bebê estiver dormindo?


O sono é um momento em que o bebê está relaxando e a massagem irá atrapalhar seu sono. Também é importante não acordar o bebê apenas para realizar a massagem. Escolha um momento um pouco antes da soneca para que a massagem ajude no relaxamento do bebê. Agora se começar a massagem e a criança adormecer enquanto a faz, não há problema e pode continuar até o final. Neste caso, quando terminar a Shantala, ao invés de acorda-lo ao tentar colocar a roupa, apenas embrulhe-o em algum cobertor bem quentinho e o deixe descansar.


Qual o melhor momento para fazer a massagem Shantala?


Não há regras quanto ao horário específico para se executar a massagem. Algumas pessoas preferem ao final do dia, para ajudar no sono da noite e outras preferem pela manhã. Cada família deve encontrar o melhor momento do dia para a massagem. Uma dica é não começar muito próximo do horário da mamada, pelo menos uns 30 minutos antes e antes do sono chegar ou como o pediatra recomendar.


Bebês prematuros podem receber a massagem Shantala?


Geralmente é indicado iniciar a Shantala em bebês que já tenham completado o primeiro mês de vida. Em alguns casos o melhor é conversar com o pediatra a respeito para confirmar que não há problema. 

No caso dos bebês prematuros, é recomendado esperar um pouquinho mais do que um mês. Para saber quando é o momento ideal de começar, faça o seguinte cálculo: Quando meu bebê completaria um mês se estivesse nascido à termo? A partir desta data, se o desenvolvimento dele estiver normal e não houver contra indicação por parte do pediatra, já pode fazer a massagem no seu bebê tranquilamente.

Mas lembre-se sempre, apesar de ser importante esperar um pouquinho para fazer a Shantala, o TOQUE é fundamental e muito importante para qualquer recém nascido. Portanto, faça muito carinho no seu bebê, passe óleo e creme hidratante no corpinho dele, mesmo sem saber uma sequência exata, independente de quantos dias ele tenha!


Existe idade limite para receber a massagem?


Apesar da Shantala ser uma massagem muito conhecida pelo seu benefício para os bebês, ela pode ser feita também em pessoas de qualquer idade. Entretanto é necessário que ela seja adaptada para o desenvolvimento de quem irá recebê-la.

Por exemplo, os bebês ficam paradinhos durante 30/45 minutos recebendo a massagem, mas, quando aprendem a andar (por volta de 1 ano), querem explorar o mundo e podem se mostrar menos pacientes durante o momento Shantala.

O que fazer então? Fragmente a massagem! Faça um pouco por vez. Vai trocar uma fralda? Faça na barriguinha. Vai dar banho? Faça no bracinho e assim por diante.

A única restrição de idade para aplicar Shantala é em relação à idade mínima de quem receberá a massagem: não pode ter menos do que um mês de vida.

Preparando o ambiente


O ambiente onde se faz a Shantala deve ser tranquilo, contribuindo assim para o relaxamento do bebê. Pode-se colocar uma música tranquila ao fundo e diminuir um pouco a luz de acordo com a preferência. Lembre-se de priorizar o contato visual durante a massagem, bem como falar ou cantar para o bebê. A técnica não é recomendada em dias frios (apenas se tiver como manter o ambiente bem aquecido) ou se a criança estiver com fome, de barriga cheia, gripada ou apresentar quadro febril, com diarreia e cólica. Também o bebê não deve ser acordado para receber os exercícios. A posição original dos pais é sentada sem encosto, com o filho sobre as pernas esticadas. Uma opção é encostar-se em almofadas e dobrar as pernas com a criança entre elas.
O "material de apoio" para a aplicação da shantala é muito simples: uma toalha, óleo antialérgico (no Brasil utiliza-se o de amêndoas com camomila) e amor, profundo amor…

Como fazer a massagem Shantala?


1- Sente-se com as pernas esticadas para frente e deite o bebê sobre elas. Comece fazendo uma limpeza energética, esfregando uma mão na outra, para que as palmas fiquem aquecidas. Faça essa fricção com as mãos no alto da sua cabeça, para que a energia flua. Inspire e mentalize energia positiva para o seu bebê. 

2- Faça um triângulo com as mãos e leve até a altura do peito do bebê (sem tocá-lo com a distância de um palmo). Separe as mãos e vá contornando todo o corpinho da criança, sem tocá-la, e expire. A cada contorno terminado, chacoalhe as mãos (como se elas estivessem molhadas e você quisesse eliminar o excesso de água). Repita o procedimento por três vezes, mantendo a respiração. 

3- Passe o óleo em suas mãos e esfregue-as. Lembre-se de passar o óleo novamente, sempre que começar a massagear uma nova região (exceto o rosto do bebê). 

4- Com as mãos bem relaxadas e os dedos unidos, posicione-as no centro do peito do bebê. Deslize, horizontalmente, a mão esquerda até a axila de mesmo lado. Simultaneamente, faça o mesmo movimento à direita. 

5- Novamente, comece o movimento no centro do peito do bebê e, dessa vez, termine em cada um dos ombros dele. 

6- Começando o movimento pelo centro do peito da criança, suba uma mão de cada vez (formando um X), até o final do ombro. Deixe seus dedos chegarem embaixo da orelha dele. Sempre que a massagem for feita em movimentos alternados, inicie pelo lado esquerdo do bebê, que é o lado mais receptivo. 

7- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o pulso do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o pulso, partindo do ombro. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade o movimento funciona como se o bracinho do bebê fosse uma corda, que você puxa para escalar uma parede. 

8- Faça um movimento de rosca (uma torsão suave) com as duas mãos, iniciando pelo ombro e descendo até o pulso do bebê.

9- Apoie a mão do bebê, com a palma virada para cima, em uma das suas mãos. Use o seu polegar da outra para massagear a mãozinha dele, partindo do pulso e chegando até a ponta dos dedinhos. 

10- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por toda a mãozinha do bebê. 

11- Aperte delicadamente os dedinhos do bebê, um a um, começando pelo polegar. 

12- Faça um movimento com as suas mãos em concha, da base das costelas até o começo dos genitais dele. Essa técnica é ótima para aliviar as dores da cólica. Se as dores forem muito fortes, intensifique o movimento. 

13- Segure as perninhas para o alto e, com o ante-braço, continue massageando a região abdominal. Repita o mesmo movimento com as mãos. 

14- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o tornozelo do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o tornozelo, partindo da virilha. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade ao movimento, como no passo 7. 

15- Apoie o pé do bebê em uma das suas mãos. Com a outra, deslize o polegar, massageando a sola do pezinho. 

16- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por todo o pé do bebê, tanto a sola como o peito. 

17- Aperte delicadamente os dedinhos do pé do bebê, um a um, começando pelo polegar. 


Veja como fazer a Shantala:





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