Procurar por sintomas de gravidez é o que toda mulher que deseja engravidar faz todos os meses. É difícil controlar a ansiedade na busca por indícios de que finalmente chegou sua vez na conquista do positivo. Dividimos os primeiros 3 meses de gestação e vamos explorar cada semana e tentar mencionar cada sintoma que possa indicar que há um bebê à caminho.
A 1ª Semana de Gravidez
A chamada 1ª semana é marcada por nem imaginar que esse será o ciclo em que conquistará o positivo! Isso mesmo! Não se tem ideia de nada pois na verdade a gravidez propriamente dita ainda não ocorreu. O motivo disso é que, na verdade, determinar o dia em que a mulher ovulou e o momento em que houve a fecundação é muito, muito difícil. Dessa forma, se fossemos contar a gravidez a partir desse momento seria difícil determinar com exatidão para quando seria o parto. Assim, convencionou-se a contar o tempo de gestação a partir do primeiro dia da menstruação. Portanto, é impossível ter sintomas de gravidez quando ainda não se está grávida. Provavelmente a mulher ainda sofre com os sintomas da menstruação, mas nunca sintomas de gravidez.
Conheça mais sobre como se conta o Tempo de Gestação.
A 2ª Semana de Gravidez
A segunda semana é aquela em que passou a menstruação mas a mulher ainda não ovulou, assim, também não há nenhum sintoma além daqueles que indicam que a ovulação está preste a acontecer. A menos que se tenha um ciclo menstrual mais curto (26 dias ou menos), não haverá ovulação antes do fim dessa semana. Ainda assim, não haverá sintomas, já que apenas a fecundação irá apresentar os primeiros sintomas perceptíveis.
Os sintomas mais comuns são da ovulação e variam de mulher para mulher como cólicas, sensibilidade mamária, alterações do olfato e paladar, pequenos sangramentos de ovulação e do muco vaginal. (Saiba mais em Como sei se estou ovulando?)
A 3ª Semana de Gravidez
Embora na terceira semana a mulher já possa estar grávida, ainda não haverá grandes indícios disso. Isso ocorre pois do momento da fecundação até sua chegada no útero leva de 6 a 12 dias. Durante esse processo, pode ser que a mulher sinta alguma cólica, resultante do movimento do óvulo até o útero. O mais comum é que a fecundação ocorra na 3ª semana e a implantação propriamente será completada por volta da 4ª semana, na maioria das vezes. Entenda detalhes de Como ocorre a fecundação.
O momento da implantação é o que pode apresenta algum sintoma. Além de uma leve cólica, algumas mulheres costumam apresentar um sangramento de Nidação.
Saiba que embora o processo gestacional já tenha iniciado com a fecundação, a medicina só considera que há gravidez quando a implantação ocorreu sem problemas. Se por qualquer motivo não houver a fixação na parede uterina, o organismo cuida de parar o processo e eliminar o embrião.
Muitas mulheres podem passar por esse momento sem se quer suspeitar que houve um início de implantação, já que isso costuma ocorrer no mesmo período em que a menstruação deveria vir. Esse problema é conhecido por algumas mulheres e é chamado de Gravidez Química.
A 4ª Semana de Gravidez
Enfim é chegada a semana em que a mulher está realmente grávida. O processo de nidação do embrião foi concretizado com sucesso e os primeiros sintomas podem aparecer.
Na 4ª semana de gestação calculada pela DUM corresponde mais ou menos a 2ª semana após a relação sexual que deu origem à fecundação do óvulo e a 1ª semana de gravidez de fato. Nesse momento, o embrião tem cerca de 0,2 mm de diâmetro, é composto por cerca de 200 células e acabou de se implantar na parede do útero. Nesta fase, o embrião é tão pequeno que ainda não é possível ser visto pelo ultrassom.
Com a implantação do embrião, iniciou-se a produção de hCG, que é o hormônio responsável pela manutenção da gestação nos primeiros meses. Junto com a progesterona, hormônio que aumenta bastante durante a gestação, surgem os primeiros sintomas. Eventualmente, sintomas como náuseas e vômitos, sensação de barriga distendida, vontade frequente de urinar, cansaço e alterações do humor podem surgir no final da 4ª semana de gestação, mas eles são mais comuns a partir da 5ª e 6ª semanas.
A 5ª Semana de Gravidez
Apesar de ser a 5ª semana de gravidez, isso utilizando a data convencionada pela DUM, a gravidez de fato está em sua 2ª semana, mais ou menos.
Neste momento, a produção de hCG acelera e a concentração sanguínea desse hormônio dobra a cada 48h. Os níveis de estrogênio e progesterona também estão elevados, o que favorece o surgimento de sintomas e alterações no corpo da futura mãe. Descubra como funciona o Beta hCG.
Além da sensibilidade, as mamas crescem e o mamilo começa a escurecer. Os lábios vaginais também tonam-se mais escuros. Um cansaço leve, aumento da vontade de urinar, alterações de humor, aumento da salivação e aumento dos gases intestinais são sintomas que costumam surgir ao longo desta semana.
A 6ª Semana de Gravidez
Seguindo o cálculo base da DUM, a gravidez na 6ª semana seria a 3ª de gravidez efetiva.
Algumas mulheres poderão chegar a está semana sem sintomas relevantes, são as chamadas sortudas. Contudo, dificilmente poderão seguir a diante adentrando a 7ª semana sem sintoma algum. Durante a 6ª semana há um acentuamento dos sintomas iniciais. Para aquelas que começaram a sentir algum desconforto já na 4ª semana, pode sentir um aumento no cansaço, nas idas ao banheiro, piorando a noite, além é claro do conhecido enjoo matinal (Como aliviar com os enjoos na gravidez).
Costuma ser a semana em que o parceiro começa a perceber as alterações no paladar e olfato da companheira. É quando os desejos ou aversões por alimentos específicos podem aparecer. Alterações no humor, medos e aumento das mamas passam a ser marcantes nesta fase.
O embrião ainda é muito pequeno (não tem nem 1 cm de comprimento) e o útero praticamente não mudou de tamanho. Porém, a gestante sente-se com a barriga inchada e pode notar que as suas calças já não lhe cabem mais tão bem.
A 7ª Semana de Gravidez
Até o final da 7ª semana, cerca de 90% das mulheres podem notar sintomas claros da gravidez. É bastante comum apresentar enjoos, excesso de salivação, muito muito xixi, aumento do cansaço e do sono, seios maiores e mais sensíveis, sobe e desce emocional, barriga inchada e um pouco mais dura e algumas vezes pode sentir refluxo gastrointestinal. E para algumas há ainda o inconveniente sintoma de prisão de ventre.
Para aquelas mulheres que são muito ativas, pode-se perceber que não há animação nas atividades antes cobiçadas. Tudo que pode passar pela cabeça da nova mamãe é a vontade de aproveitar muito bem a sua cama ou outro lugar qualquer que se possa dar um cochilo. Tonturas também podem ser sintomas comuns.
Embora os enjoos e a aversão a alguns alimentos, a mulher pode notar um ganho maior de peso.
Da 8ª a 12ª Semana de Gravidez
O início do terceiro mês, marcado pela 8ª semana traz muita novidades. E até o final do 1º trimestre ao final da 12ª semana, muito estará mudando dentro e fora da gestante.
Muitas mulheres poderão sentir-se plenamente grávidas, enquanto outras, possam levar um pouco mais de tempo para se adaptar a tantas mudanças. Os sintomas que tinham que surgir já surgiram, e a tendência é que eles se tornem mais intensos até a 11ª-12ª semana, quando a pior fase começa a passar. O enjoo e o cansaço intenso tendem a desaparecer após a 12ª semana. Porém, boa parte dos sintomas permanecem, principalmente a vontade frequente de urinar e o refluxo.
Aquele comercial de margarina com a mulher linda nos primeiros meses da gravidez pode parecer uma tremenda enganação. Não são todas as mulheres que percebem a pele mais brilhante e macia, muitas na verdade percebem um aumento na acne, oleosidade, pigmentação, podendo mesmo aparecer pequenos vasos, engrossar os pelos e alterar as unhas. Pode ser que a mulher note que os cabelos e unhas crescem mais rapidamente. Tudo isso por causa da intensa exposição aos hormônios progesterona e estrogênio. Algumas mulheres poderão também sentir que as gengivas estão mais frágeis, e a ocorrência de gengivite também é comum.
Embora muitos médicos digam ser improvável, ao final de 12 semanas, algumas mulheres podem sentir o bebê mexer, sensação descrita como borboletas no estomago. Tudo depende de quão bem a mulher conhece seu corpo ou mesmo se não se trata da primeira gestação. A verdade é que esse sintoma pode ser confundido com os movimentos de gases dentro dos intestinos, pois o feto tem cerca de 5 a 6 cm a essa altura.
Apesar de tantas mudanças, o melhor é não tentar comparar o que uma pessoa sentiu com o que você sente. Isso serve apenas para deixar a gestante mais ansiosa. Cada gravidez é única e portanto, não se deve comparar. O importante é tentar aproveitar o momento da melhor forma possível, superando os incômodos comuns, e guardando boas lembranças dessa linda fase. Até a próxima!
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