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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Como engrossar o endométrio


Dentre os diversos aspectos que precisam estar bem para que haja possibilidade de engravidar, o endométrio é um que necessita atender alguns pontos como espessura e característica trilaminar (3 camadas). O Endométrio Atrófico (fino) atrapalha a fixação do embrião, impossibilitando a gravidez. Dessa forma, é importante engrossar o endométrio, seja com medicamentos ou naturalmente (através da alimentação ou extratos fitoterápicos - Isoflavona) para a conquista do positivo.

Como engrossar o endométrio


Geralmente, os especialistas em fertilidade costumam prescrever medicamentos que podem engrossar o seu revestimento endometrial. Normalmente, são medicamentos à base de Estradiol (estrogênio) que ajudam a engrossar o endométrio. Essas drogas ajudam a aumentar as chances de concepção. Alguns destes medicamentos têm efeitos colaterais, como nascimentos múltiplos, o que pode não ser desejável para algumas pessoas. Tratar-se com uma clínica de fertilidade também pode ser muito caro. Algumas pessoas preferem tentar um tratamento mais natural antes de recorrer ao uso de medicamentos.

O endométrio, que é o revestimento interno do útero, responde aos níveis de estrogênio e progesterona no corpo em um dado momento. À medida que o nível de estrogênio aumenta durante o curso do ciclo menstrual, a espessura do endométrio vai aumentar. 
Caso a mulher tenha um revestimento fino, pode simplesmente optar pela suplementação de estrogênio. Teorias recentes indicam, no entanto, que tomar estrogênio sintético ou de origem animal pode aumentar as chances de câncer de mama ou de útero, bem como doenças do coração. Dessa forma, ao invés de uma receita médica, a mulher pode recorrer ao uso de fitoestrogênios derivados de plantas. Essas substâncias, encontradas na soja, trevo vermelho e outras plantas, que agem da mesma maneira que o próprio estrogênio do corpo, com menos riscos à saúde.

O que são Fitoestrogênios?


Fitoestrogênios são compostos químicos encontrados naturalmente em certas plantas, incluindo alimentos como grãos integrais, verduras, feijão e alho. A investigação científica mostra que os fitoestrógenos podem imitar a ação do estrogênio, hormônio que influencia o funcionamento do sistema reprodutor feminino. Na medicina alternativa, suplementos dietéticos que contêm fitoestrogênios são por vezes usados ​​para proteger contra cânceres hormônio-dependentes (incluindo algumas formas de câncer de mama ), doenças cardíacas, osteoporose e sintomas da menopausa.

Os suplementos de fitoestrogênios podem ser encontrados em farmácia ou em lojas de alimentos saudáveis, inclusive pela internet. Seguindo as instruções do pacote e certificando-se de evitar o uso excessivo desses produtos, tem-se um efeito satisfatório. Alterações nos níveis hormonais podem afetar a saúde em muitos aspectos, e não somente o reprodutivo, por isso é importante conhecer o motivo para a demora em engravidar. 

Alguns alimentos que contêm alto teor de estrogênio natural:
  • Soja
  • Milho
  • Linhaça
  • Cevada
  • Sementes de linho
  • Ervilhas
  • Feijão
  • Centeio
  • Trevo
  • Erva-doce
  • Grão-de-Bico
  • Maçãs
  • Broto de alfafa
  • Aipo
  • Salsa
  • Beterraba
  • Brócolis
  • Couve-flor
  • Cenouras
  • Pepinos
  • Cogumelos
  • Couve-de-Bruxelas
  • Algas
  • Abóbora
  • Sementes de abóbora
  • Sementes de girassol
  • Bagas
  • Azeitonas
  • Peras
  • Ameixas
  • Tomates
  • Abrunhos
  • Cevada
  • Aveia
  • Arroz branco
  • Ervilhas
  • Favas
  • Feijão vermelho
  • Orégãos (Orégano)
  • Framboesa
  • Tomilho
  • Açafrão da índia
  • Gengibre


Cuidados com a saúde


Utilização de fitoestrogênios pode produzir efeitos adversos em alguns indivíduos. Por exemplo, algumas pesquisas sugerem que a genisteína (um fitoestrógeno encontrado na soja) pode interferir com as ações do tamoxifeno (um medicamento usado para tratar câncer de mama). Além do mais, as pessoas que têm (ou estão em risco de) qualquer tipo de condição hormônio-sensível podem precisar de evitar fitoestrógenos, devido à sua atividade semelhante ao estrogênio.

Caso o uso de fitoestrogênios não melhore a espessura do endométrio, o melhor é consultar um médico e avaliar o uso de um medicamento como alternativa. Até a próxima!

Leia também:




Estrogênio e seu papel no corpo da pré-mãe


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Endométrio Atrófico

Para que ocorra a gravidez, uma série de etapas devem ocorrer de forma sistemática sem que haja problemas em nenhuma delas. Deve-se haver a liberação do óvulo pelo folículo, que seguirá depois pela trompa de Falópio até que os espermatozoides alcancem o mesmo para então finalizar o caminho até o útero. A última etapa e mais crucial é a fixação do embrião no endométrio, a qual chamamos de nidação.
Para que tudo ocorra nesta fase é necessário que o útero esteja apto a receber o embrião. E para isso o endométrio deve estar espesso de forma a permitir a devida fixação do embrião. A espessura mínima para garantir a devida fixação segura do embrião é de 8mm.


O que é endométrio?


Ao iniciar um ciclo a camada que reveste a parede uterina se desfaz, dando origem à menstruação, que nada mais é que o endométrio sendo descamado. Simplificando, todo aquele sangue do início do ciclo é de fato o endométrio sendo eliminado. Após o fim dessa eliminação uma nova camada vai se formado no útero à espera de nova oportunidade de gerar uma vida. Nosso corpo se prepara ciclo após ciclo para a reprodução. O endométrio é um tecido ricamente vascularizado, rico em vasos sanguíneos e glândulas especializadas, são formados e destruídos periodicamente no ciclo menstrual, em resposta às alterações hormonais.

Para que o embrião se desenvolva é necessário garantir sua nutrição, de forma que cabe ao endométrio prover os nutrientes e oxigênio, através dos vasos sanguíneos, até que a placenta seja formada e passe a controlar isso.


Três estágios do endométrio: folicular, luteal e menstrual. Ilustração: vetpathologist / Shutterstock.com
Três estágios do endométrio: folicular, luteal e menstrual. Ilustração: vetpathologist / Shutterstock.com





O endométrio passa por três estágios durante cada fase do ciclo menstrual, com o passar do ciclo ele fica mais espesso e apto para que haja a nidação. Os responsáveis pela alteração das camadas do endométrio são os hormônios, estrogênio e progesterona, que vão determinar, qual a espessura do mesmo de acordo com cada fase do ciclo.

O endométrio é composto de duas camadas, a funcional e a basal. A camada funcional é adjacente à cavidade uterina e é ela que é expelida e reconstruída durante a menstruação. A camada basal, localizada ao lado do miométrio (camada intermediária do útero) e abaixo da camada funcional é responsável pela construção da camada interna após a menstruação. Esta camada contém todos os elementos que irá restaurar o endométrio para prepará-lo para uma gestação futura.


O que é endométrio atrófico 



Como foi dito, existe uma espessura mínima para que o embrião tenha uma fixação segura, acontece que em alguns casos essas espessura não é alcançada devido a algum desequilíbrio hormonal. E quando isso acontece, dizemos que o endométrio é atrófico, ou seja, ele está fino demais. Isso ocorre quando sua espessura é inferior à 6mm. Nesses casos, o embrião não conseguirá "se afundar" o suficiente no endométrio para que possa crescer. 

O descontrole do hormônio estrogênio pode fazer com que a mulher não consiga engrossar seu endométrio naturalmente. Da mesma maneira, o desiquilíbrio do hormônio progesterona pode fazer com que não se possa manter o endométrio viável até que o embrião se fixe. É necessário que a última fase do ciclo menstrual, a lútea, dure o suficiente para que o zigoto possa chegar até ao útero. Normalmente esse fase deve durar pelo menos 12 dias, já que um ciclo muito curto, impede que haja tempo do embrião chegar ao endométrio.

O que fazer em caso de endométrio atrófico


Para que se possa diagnosticar se existe problemas na espessura do endométrio, o médico deverá acompanhar seu desenvolvimento através de ultrassom. Assim, poderá medir o engrossamento do mesmo durante o ciclo menstrual. Exames hormonais também serão necessários para determinar quais, caso hajam, hormônios estão em baixa ou em alta.

Quando há um nível insuficiente de progesterona, pode-se optar pela reposição hormonal através de medicamentos como Ultrogestan, Evocanil ou Duphaston. Opções naturais, como o consumo de inhame ou do seu chá, também costumam favorece o déficit de progesterona. Em casos onde existe um atrofiamento mais severo, alguns outros medicamentos podem ser essenciais. Muitas mulheres que fizeram uso prolongado de anticoncepcionais orais ou injetáveis sofrem com a espessura insatisfatória do endométrio após cessarem a contracepção. Os injetáveis são os que mais afetam o endométrio de um modo geral.

O que pode afetar o desenvolvimento do endométrio


O corpo é como uma máquina que quando não há situações adversas ou externas, costuma funcionar com a precisão de um relógio suíço. Assim sendo, qualquer elemento que altere o funcionamento do mesmo pode prejudicar seu bom andamento. É o caso quando há o uso de anticoncepcionais, principalmente injetáveis, pois os mesmos impedem o trabalho normal dos ovários. Os contraceptivos paralisam o estímulo hormonal que controla o crescimento do endométrio, de forma que leva um tempo até que o corpo se recupere completamente assumindo o controle do funcionamento do mesmo. Normalmente, num período mínimo de 3 meses, o corpo vai se recuperando, contudo, há casos, considerados exceções, em que o corpo consegue retomar seu ritmo muito antes disso. 

Uso de indutores de ovulação também afetam o engrossamento do endométrio, de forma que seu uso (indicado pelo médico) deve ser acompanhado de reposição de progesterona para aumentar a espessura endometrial. 

É importante o acompanhamento médico durante as tentativas de engravidar, pois, como se vê, qualquer alteração, por menor que seja, afeta e muito o ciclo menstrual, de maneira a atrasar ainda mais a chegada do positivo. Conhecimento de si e do seu ciclo é a chave do negócio! Até a próxima.